sexta-feira, 29 de abril de 2016

Trocar o presidente não será a solução dos problemas (Por Thiago Muniz)

O brasileiro de um modo geral tem essa coisa de olhar para o cargo da presidência como a solução e a causa de todos os problemas do país.

Com um Congresso do nível desse que se viu no dia da votação do impeachment, somado a um Senado, são quase 600 pessoas barganhando aprovação ou vetos de projetos, mas o cidadão comum teima em se iludir que a vitória do seu candidato a presidente, ou a saída do que foi eleito (se não foi o que ele votou) é o X da questão, e com isso acaba ignorando todo um complexo sistema.

É risível ver as pessoas falando - "partido X acabou com o país" - porque antes do PT virar governo a miséria era maior, o desemprego era maior, as taxas de juros eram maiores, o país teve de racionar energia e a população era menor, sem falar na inflação que a ditadura militar deixou de herança anteriormente, porém, o foco aqui não é defender um governo cheio de falhas que, entre outras coisas, também está pagando o preço por ter se acomodado no sistema viciado dos anteriores ao invés de brigar pelas reformas necessárias, nem que para isso fosse necessário abrir um canal de diálogo com a população para pressionar a má vontade do Congresso ao invés de aderir ao joguinho de toma lá, dá cá.

Mas deixando de lado as questões de governabilidade, que em um sistema que não é parlamentarista não justifica a troca do Chefe de Estado, analisemos então a legalidade desse impeachment.

Um corrupto na condição de Presidente da Câmara aceita um processo em calar retaliação pelo fato do partido do governo ter se recusado a votar em sua causa no Conselho de Ética.

O vice presidente da República orquestra seu partido para abandonarem a base, mas ele próprio não o faz, conspirando assim para assumir a cadeira, sendo que assinou as mesmas pedaladas que servem de acusação para o processo da Presidente.

Mais 16 governadores e sabe-se lá quantos prefeitos praticaram as mesmas pedaladas, assim como os Presidentes anteriores, e isso nunca destituiu ninguém, mas agora pode seletivamente derrubar uma presidente que em meio a um cenário de corruptos não tem uma acusação de enriquecimento ilícito pesando sobre si.

Se isso que tem cheiro de golpe, cara de golpe, enredo de golpe e é visto no mundo inteiro como golpe não se trata de um golpe, então é o que? A salvação do Brasil pelas mãos de Temer e Cunha? Alguém acredita que esses caras querem salvar alguma coisa além da própria pele? Ou acreditam que vão "derrubar um por um" até que se encontre o governante ideal?

Por mais que não se aprove um governo, é impossível não notar a incoerência dessa manobra antidemocrática diante do mínimo de informação.

Além de tudo é preciso que se diga (e a grande mídia criminosa não o faz) que o pedido patético de impeachment feito por uma surtada e ex-cargo de confiança no governo FHC e um integralista (Fascista) é baseado nas chamadas pedaladas fiscais.

Não é com base na Lava Jato (que também não daria base ao pedido de impedimento da Presidenta). Pedalada fiscal não configura crime de responsabilidade. E, se configurasse, Temer e mais 17 governadores também o fizeram, incluindo Geraldo Alckmin e o relator da comissão do golpe no Senado, o lacaio de Aécio Neves.

As pessoas sequer conhecem o teor do Art 85 da Constituição Federal de 1988 e a lei 1079/50 e falam exatamente o que a mídia sonegadora de 615 milhões e notificada 766 vezes manda.

É golpe pois não há crime de responsabilidade. Qualquer giárdia leiga que tenha lido o referido artigo e a referida lei percebe isso. É golpe pois o que está em jogo não é a luta contra a corrupção. Se fosse, o grito em todo o território nacional seria FORA CUNHA e não fora Dilma. é apenas uma articulação dos bandidos liderados por Eduardo Cunha, apoiados por fascistas como Bolsonaro e aplaudidos por analfabetos funcionais.

Um eventual governo Temer é ilegítimo pois não nasceu das urnas e nem de um processo lícito, legal, honesto. Terá nascido de um golpe contra a democracia e reconhecer isso não faz de ninguém um defensor do Governo (só midiotas pensam assim). Eu, por exemplo sou de oposição ao Governo Dilma por algumas razões:

- Não aprofundou a reforma agrária;
- Não regulamentou a mídia;
- Não implementou o imposto sobre grandes fortunas;
- Não auditou a dívida interna;
- Se descolou dos Movimentos Sociais, governando para o criminoso mercado;
- Sancionou o AI-6, a tal lei anti-terrorismo.

Dessa maneira, um possível governo Temer será o caos para o trabalhador, com perdas de direitos trabalhistas, perda de liberdades, fortalecimento do racismo, machismo, homofobia, misoginia, aumento da favelização, da miséria, da fome e, consequentemente, da violência. 

Só será bom para os 367 bandidos da Câmara e para os cúmplices que os apoiam.











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Thiago Muniz tem 33 anos, colunista dos blog "O Contemporâneo", do site Panorama Tricolor e do blog Eliane de Lacerda. Apaixonado por literatura e amante de Biografias. Caso queiram entrar em contato com ele, basta mandarem um e-mail para:thwrestler@gmail.com. Siga o perfil no Twitter em @thwrestler.



quinta-feira, 28 de abril de 2016

Tucano: ave boa pra comer merenda de estudante (Por Thiago Muniz)

Tucano é uma ave com bico bem longo, se alimenta com voracidade. Quando há abundância de alimentos, quer mais ainda, o que ocasiona conflito entre sua própria espécie. Para o partido dos tucanos isso não é diferente.

O escândalo da merenda escolar foi um ponto fora da curva do PSDB de São Paulo. Por tal, não se entenda o esquema em si, mas o esquema escapando do controle das autoridades do Estado. Por aqui há uma aliança férrea entre governo do Estado, Ministério Público Estadual e jornais. A cooperativa de Bebedouro era um propinoduto que alimentava algumas lideranças tucanas, como os deputados Fernando Capez, presidente da Assembléia Legislativa, Duarte Nogueira, Baleia Rossi e o Secretário da Casa Civil Edson Aparecido – um personagem com participação em muitos projetos.

De acordo com interceptações telefônicas realizadas pela Polícia Civil, as ordens para o pagamento de propinas e superfaturamento de contratos para o fornecimento de merenda escolar partiam do ex-assessor da Casa Civil do governo Alckmin, dadas de dentro do Palácio dos Bandeirantes.

De acordo com as investigações da Operação Alba Branca, o tucano Luiz Roberto dos Santos – conhecido como “Moita” – então braço direito do secretário-chefe da Casa Civil do governo Alckmin, Edson Aparecido-PSDB operava para a máfia da merenda de sua sala no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, ou seja, em uma sala no mesmo prédio em que fica o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Segundo relatório policial, o ‘Moita’ mantinha contatos, de seu próprio gabinete, com suspeitos de fraudar licitações e superfaturar produtos agrícolas destinados à merenda escolar. Um dia antes da deflagração da operação, Luiz Roberto foi demitido do cargo de confiança e voltou para sua função de origem, na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A CPTM é outra companhia do estado de São Paulo envolvida em grandiosos casos de corrupção.

Os grampos mostram Luiz Roberto dos Santos orientando o lobista Marcelo Ferreira Júlio, que é apontado como operador das propinas da organização que fraudava as licitações. Santos foi flagrado no grampo da Polícia Civil várias vezes dizendo a interlocutores que falava do Bandeirantes.

Se o PT enfrenta dias de inferno astral com a tramitação de um processo de impeachment contra Dilma Rousseff, a perda de aliados e o envolvimento na Operação Lava Jato, em São Paulo, o PSDB também precisa apagar, guardadas as proporções, os seus próprios incêndios à medida que vão avançando investigações sobre esquemas de corrupção envolvendo o partido.

Só nesta semana, dois escândalos ligados à gestão tucana tiveram desdobramentos. A polícia prendeu sete investigados por fraude na merenda escolar do Estado. Em outra frente, a Justiça de São Paulo aceitou denúncia contra sete executivos acusados de cartel e fraude na compra de trens, durante o governo José Serra (PSDB). Soma-se ao cenário a investigação sobre Edson Aparecido. Ex-secretretário-chefe da Casa Civil e braço-direito de Geraldo Alckmin (PSDB), ele deixou o cargo na última sexta-feira para concorrer a vereador. Semanas antes ele passou a ser investigado por enriquecimento ilícito.


Fonte: Com informações do GGN/UOL/Estadão.

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quarta-feira, 27 de abril de 2016

Bolsonaro e a volta ao passado retrógrado (Por Thiago Muniz)

“Messias” em hebraico significa “ungido”, ou seja, consagrado. A palavra extrapolou o contexto religioso judaico-cristão e, tornando-se conceito, passou a representar alguém que acredita possuir poderes sobrenaturais para solucionar os problemas enfrentados por sociedades mergulhadas em situação de caos. 

O terreno propício para o aparecimento do “escolhido” é o da desesperança política, desagregação econômica e ressentimento social. Vestido com o manto da intolerância e empunhando a clava do autoritarismo, o líder messiânico elege como bodes expiatórios todos aqueles que ousam pensar e agir de maneira independente. O resultado dessas intervenções mistificadoras é sempre catastrófico.

Político, Bolsonaro demonstra profundo desprezo pelas agremiações. 'Católico fervoroso', Bolsonaro tem profundo desprezo pelo ser humano. Homofóbico, disse: 'Seria incapaz de amar um filho homossexual.' 

Ainda assim, tem três milhões de seguidores no Facebook". 

A pior parte disso tudo é ver o número de pessoas que adota o discurso de ódio aumentando, sem pensar nas consequências. Parece que a parte política tá falando mais alto que a parte humana nas pessoas. 

Bolsonaro tem desprezo pela política do jeito que ela deve ser feita. Lembra a Alemanha nos anos 30.

Os milhões de seguidores do Bolsonaro demonstram a falência da Educação no Brasil. Porque só a ignorância explica a adesão dessas pessoas às ideias racistas, misóginas, machistas e homofóbicas desse sujeito.

A coisa mais engraçada dos seguidores de Bolsonaro é que nem eles mesmos acreditam em seu líder fala, não nega nada do que disse, se você for lá perguntar ele assume o que disse. E quando essas coisas são expostas para seu seguidores (pasmem) eles dizem que é mentira, que estão tentando criar um monstro. Eu sei que é difícil de acreditar que alguém possa ser tão escroto, até para os seguidores, mas é.

Jair Messias Bolsonaro chegou à Câmara dos Deputados montado em quase 465 mil votos, o equivalente a 6% do total do eleitorado fluminense. Defensor entusiasmado da ditadura, ele mesmo militar da reserva, quando na ativa, entretanto, demonstrou profundo desprezo pela hierarquia. Em 1986, já capitão do Exército, ficou preso por 15 dias por indisciplina e imoralidade, acusado de liderar manifestações por melhoria do soldo. No ano seguinte, anunciou uma operação, denominada Beco sem Saída, que consistia na explosão de bombas de baixa potência em quartéis para chamar a atenção para os salários da categoria. Em ambas as ocasiões, acabou absolvido pelo Superior Tribunal Militar.

O deputado de extrema direita Jair Bolsonaro, defensor da tese de que os gays são fruto do consumo de drogas e partidário de proibir o voto a analfabetos e pessoas sem renda, costuma ser estrela nos protestos, ovacionado pela multidão, órfã de candidatos sem reparos em se declarar de direita. Bolsonaro quer ser presidente em 2018 e os ventos conservadores que sopram no Brasil estão disparando sua popularidade. Caso parecido já se viu na Itália com Silvio Berlusconi e hoje nos Estados Unidos, com um imparável Donald Trump.

O deputado está tomando a sério a promessa, já lançada em 2014, de “ser o candidato da direita”. Contratou até um marqueteiro. Hoje, um veterano publicitário paulista, com experiência nos Estados Unidos, e partidário da intervenção das Forças Armadas no Brasil, articula a pré-campanha do pré-candidato. O deputado, no Congresso desde 1991, transformou-se também nos últimos tempos em uma máquina nas redes sociais. Mais de 2,4 milhões de pessoas o acompanham no Facebook, superando o público virtual de Lula em mais de 300.000 seguidores. Na rede social, Bolsonaro mobiliza 58 grupos e tem 99 páginas associadas ao nome dele, segundo um levantamento do Laboratório de estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic). Lula tem apenas 9.

A mídia tem sido, efetivamente, um dos principais palanques de Bolsonaro, um candidato que, ao igual que Trump, cresce na polémica. Na sua primeira eleição a vereador em 1988 ele era conhecido nos jornais como o capitão que orquestrou um ano antes a operação Beco Sem Saída. O plano consistia em plantar bombas de fabricação caseira em quarteis para protestar se o aumento dos salários do militares fosse menor de 60%. Bolsonaro, que confessou o complô a uma jornalista a quem pediu infrutuosamente sigilo, foi finalmente absolvido, mas a etiqueta de conspirador –e ao mesmo tempo defensor dos interesses dos militares­– o perseguiu por anos.

O problema de quem acredita no Bolsonaro, e nas suas idéias, é que eles simplesmente não acreditam que essas coisas não podem se voltar contra eles, o cara prega a morte e a tortura de pessoas com ideais diferente dele, mas um dia ele vai se voltar contra as pessoas que elegeram ele, pois a única coisa que importa é o poder, vide que ele não respeitou a hierarquia militar.

Isso mostra a qualidade de caráter do povo. Esses mesmos 3 milhões de seguidores dele, estavam espalhados pedindo o impeachment. Essa é a escória que compõe o corpo da direita deste país. É temeroso um futuro com mais animais como esses ameaçando nossa democracia com os olhos vermelhos de ódio!

Fato no Brasil é pegar frases ditas em um determinado contexto e rotular a pessoa. O Povo precisa ler, reler, buscar outros pontos de informação, para formar sua própria opinião. O que vemos hoje são várias pessoas sendo feitas de ignorantes em uma velocidade assustadora.




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sexta-feira, 22 de abril de 2016

A ciclovia olímpica e novos modelos de gestão de construção (Por Thiago Muniz)

"As obras, se não são inspiradas não são duradouras."
(Pensamento judaico)



Sobre o desabamento de parte da ciclovia da Avenida Niemeyer (com duas vítimas fatais) inaugurada há apenas 3 meses no Rio de Janeiro, importa lembrar que este incidente criminoso não merece ser considerado um fato isolado.

Deu-se o mesmo no Estádio Olímpico João Havelange, mais conhecido como Engenhão, interditado menos de seis anos após a inauguração por gravíssimos problemas estruturais em sua cobertura.

Também a Vila do Pan, construída para abrigar os atletas dos Jogos Pan-Americanos de 2007, e que depois teve os apartamentos vendidos para milhares de novos proprietários, sofreu com a interdição de várias áreas comuns do condomínio por erros absurdos de projeto, principalmente afundamento do solo. Crateras gigantes apareceram onde os construtores deixaram de realizar os procedimentos corretos de rebaixamento de solo em um terreno pantanoso.

A Cidade da Música, construída às pressas para abrigar a mais moderna sala de concertos do Estado, teve o resultado final criticado pelo próprio arquiteto responsável, com denúncias de superfaturamento e falhas de execução. Virou caso de polícia.

Mais recentemente, vários trechos do BRT e das ciclovias da cidade também registraram problemas de acabamento, com as pistas esfarelando semanas depois de inauguradas.

A lista é grande. Tão grave quanto o número de obras mal feitas no município, com erros de projeto e de execução, é a impunidade que prevalece sobre todos esses casos de desperdício de dinheiro público com riscos reais e mensuráveis sobre a vida das pessoas.

Considerando que o Rio se tornou um gigantesco canteiro de obras por conta das Olimpíadas, resta torcer para que novos acidentes gravíssimos como esses não voltem a acontecer. O problema é que o passado nos condena.

A ciclovia de 3,9 km teve custo de R$44,7 milhões e as obras foram feitas pela empreiteira Concremat. E não é que a Concremat tem como diretor-presidente Mauro Viegas Filho, avô do Secretário Especial de Turismo da Prefeitura do Rio, Antônio Pedro Viegas Figueira de Melo?

Se você dividir o custo de R$44,7 milhoes por 3,9kms e multiplicar pelos 20metros que cairam, isso dá R$ 229mil. Com essa soma astronômica daria para colocar duas vigas I de aço especial, indestrutíveis quando ancoradas no chão. O piso da ciclovia (a bandeja) poderia ter sido uma grade, diminuindo a superfície de impacto das ondas e a força total exercida para cima.

Também, se tivesse colocado como apoio UMA das vigas que sumiram da perimetral, chumbada em outra desta viga ancorada na rocha, certamente a estrutura não teria caído.

O que não consigo entender é que as empreiteiras que fazem estas lambanças aqui (não sei se é o caso desta empreiteira), são as mesmas que fazem obras de altíssima qualidade e acabamento no exterior.

Por que será que isso acontece?

Será que existe alguma explicação técnica para esta pergunta, ou será a reminiscência do famoso jeitinho brasileiro que sempre quer levar vantagem em tudo?

Está aí o ponto que quero chegar...

Os especialistas que ouvimos sobre a tragédia da ciclovia que desabou no Rio - e todas as obras mal feitas no Brasil - apresentaram uma solução relativamente simples para esse tipo de problema, já adotada em outros países do mundo.

Em vez dos governos contratarem construtoras ou empreiteiras, contrata-se uma seguradora. Cabe à seguradora a responsabilidade de contratar a empresa que vai fazer a obra. 

Qualquer erro, de qualquer natureza, implica no pagamento de um prêmio (valor altíssimo) por parte da seguradora, que para escapar desse imenso prejuízo, torna-se a principal interessada em zelar pela execução da obra no prazo previsto, pelo valor justo, sem uma sucessão desvairada de termos aditivos e com muito menos margem de manobra para propinas.

Simples assim.

Perguntei a eles por que, em sendo tão simples, esse modelo de contratação não foi ainda implantado no Brasil.

Precisa responder?

Ainda que a ciclovia estivesse firme como rocha, é seguro pedalar ali em dias de ressaca?

Como as ressacas são comuns, deveria haver uma ciclovia ali naquela posição?

A "boa gestão" da prefeitura vai deixando seu legado. É a ponte para o futuro do ‪#‎PMDB‬


Vídeo comentário de Rapha Ramirez, no canal "Posso falar? Já falei!"










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quarta-feira, 20 de abril de 2016

O sul-realismo fantástico toma conta do Brasil (Por Thiago Muniz)

E quem conta são os jornalistas estrangeiros.

O golpe parlamentar em curso no Brasil está sendo tratado por grande parte da imprensa internacional como uma grave ruptura das instituições democráticas do país. Tendo em vista que, internamente, um dos pilares dessa situação é a predileção da maior parte da chamada grande imprensa pelo lado que apoia o impeachment da presidente Dilma Rousseff, as versões publicadas por correspondentes e enviados especiais diferem fortemente dos enquadramentos vistos pelas bandas de cá. 

Várias são as matérias divulgadas nos últimos dias por meios alternativos ou de menor alcance no cenário brasileiro acerca da questão. Assim, como o tema está sendo bastante comentado, enfoco apenas algumas das muitas matérias sobre o assunto.

A votação sobre a admissão do processo de destituição de Dilma no último domingo, na Câmara dos Deputados (que terminou com 367 votos para o sime 137 pelo não) foi um show de horrores. Indo de votos em “nome de Deus” a deputados federais cantando paródias e soltando confetes, o circo do dia 17 de abril foi bem definido pela manchete do irlandês Irish Times: “Brasil envia os palhaços para votar impeachment de Rousseff”. No texto, o enviado especial Tim Hennigan comenta que, mesmo tendo Tiririca, um dos palhaços mais amados do país, como congressista, outros políticos se mostraram como piadistas ainda maiores. “Na mais importante sessão do Legislativo do país em quase um quarto de século, muitos de seus membros se comportaram com o decoro dos fãs de futebol bêbados em um clássico local”. 

O jornalista comenta que, com o passar do tempo, era difícil não simpatizar com o lado contrário ao impeachment — mesmo porque, do outro lado, se posicionam o extremista Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a “aranha no centro da teia”, denunciado por envolvimento em diversos casos de corrupção.

O New York Times, na semana passada, havia publicado texto no qual afirma que os políticos que tentam tirar Dilma Rousseff da presidência enfrentam eles próprios acusações de corrupção, apresentando a situação como exemplo de hipocrisia, já que a presidente não responde a nenhuma acusação. 

Na segunda (18/04), o periódico norte-americano noticia que, apesar da empolgação dos oposicionistas, o resultado da votação não termina com a crise brasileira. O NYT aproveita para apresentar o vice-presidente Michel Temer como um “cavaleiro cuja armadura não é muito brilhante”, já que ele foi denunciado em irregularidades.

“Deus derruba a presidenta do Brasil” é a irônica manchete do periódico espanhol El País sobre o desfile da alegada “religiosidade” dos congressistas ao microfone da Câmara. O bizarro cabedal de dedicatórias de votos é relembrado pela jornalista María Martín, que observa, porém, que as chamadas pedaladas fiscais foram completamente esquecidas como razão de voto pelo sim. 

María diz que a Casa legislativa se vê repleta de fundamentalistas religiosos e que possui uma clara tradição de nepotismo. Ao final do texto, além do Todo-Poderoso, a jornalista espanhola acrescenta os netos dos deputados como responsáveis pelo resultado da votação.

O grotesco pronunciamento de Jair Bolsonaro, que dedicou seu voto à memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra — torturador de centenas de pessoas e da presidente Dilma e seu ex-marido — causou espanto e revolta ao comentarista político Miguel Sousa Tavares, da rede portuguesa SIC:

“Nunca vi o Brasil descer tão baixo”, disse. “Chegar a essa grau de indignidade ultrapassa tudo que é respeitável”. Tavares atacou também o processo levado a cabo na Câmara, desqualificando a tentativa de derrubada do governo. “Foi uma assembleia-geral de bandidos, comandada por um bandido chamado Eduardo Cunha”. 

O jornal britânico The Guardian comenta que a figura de Bolsonaro é extremamente controversa, principalmente em assuntos relacionados a mulheres (é citada sua agressão verbal à também deputada federal Maria do Rosário), e que, apesar de suas demonstrações de machismo, ele é o terceiro político com mais “likes” no Facebook. A matéria do Guardian observa que a deplorável fala de Bolsonaro acabou sendo um “dedo” nas feridas da ditadura, pois o tema foi colocado para a presidente em seu encontro com a imprensa internacional na terça-feira (19/04). Na ocasião, Dilma não citou o nome do parlamentar, mas disse ser deplorável que o momento no país tenha aberto espaço para a intolerância, o ódio e esse tipo de declaração.

Na segunda-feira (18/04), a mandatária havia feito um pronunciamento em Brasília sobre a votação. É necessário dizer que o pronunciamento de Dilma foi transmitido ao vivo pelo canal de TV argentino Todo Noticias, enquanto, no Brasil, nenhuma rede colocou a presidente no ar. Isso é um indicativo forte de duas coisas: a grande importância que os argentinos estão dando ao tema; o absurdo posicionamento da chamada grande imprensa brasileira, que, em um momento de ebulição como o atual, resolve não dar visibilidade à mandatária. 

Por quê? Por qual razão Dilma não podia ter sido ouvida naquele momento? 

Não há justificativa plausível — em se levando em conta as prerrogativas de um jornalismo minimamente responsável, obviamente.

O jornalista norte-americano baseado no Brasil Glenn Greenwald, vencedor do prêmio Pulitzer e editor do The Intercept — que, há duas semanas, havia entrevistado o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva –, deu uma excelente entrevista entrevistado pela veterana Christine Amanpour, da CNN.

Ao citar as acusações contra figuras como Paulo Maluf, Eduardo Cunha e outros políticos que julgam Dilma, Amanpour pergunta, assombrada: “O que está acontecendo?!?”. Ele responde que Dilma não é acusada por nenhum crime e que o processo de impeachment é antidemocrático e que a elite empresarial e as grandes empresas de mídia do país empurram o processo. 

Greenwald comenta que o impeachment ser liderado por Cunha, político que comprovadamente possui contas não-declaradas na Suíça e está envolvido em uma diversidade de escândalos, é a situação mais absurda que ele já cobriu como jornalista. Ao ser perguntado se Dilma deverá renunciar ou ser tirada do poder, Greenwald sustenta que é pouquíssimo provável que ela deixe a presidência por renúncia, pois é uma mulher forte, que sobreviveu aos horrores da tortura durante o período militar.

Ao contrário do velho jargão jornalístico que diz que “só nos resta esperar”, é urgente defender a democracia brasileira antes que seja tarde. O processo de impeachment teve seu estrondoso início com o espetáculo das trevas na Câmara, mas ainda há um complexo caminho a ser percorrido. O que mais espanta nessa situação é que a imprensa internacional, com simplicidade, faz o trabalho que grande parte do jornalismo brasileiro não quer. 

Ou, como sabemos em muitos casos, não pode. Urge pensar sobre a responsabilidade que o campo midiático-jornalístico carrega em todo o imbróglio atual e, nesse sentido, é obsceno o posicionamento de vozes como Eliane Cantanhêde, do Estadão, que afirma que a narrativa estrangeira está sendo comandada por uma imagem vendida pelo Partido dos Trabalhadores (PT).

Além da vergonha alheia quando se vê que a coluna da articulista é definida como “um olhar crítico no poder e nos poderosos”, dá pena observar que análises tão rasteiras e superficiais são as que marcam espaço na imprensa tradicional — para não ser injusto e comentar apenas Cantanhêde, pode-se relatara que analistas como Merval Pereira, do canal GloboNews, também chiaram contra os meios estrangeiros, afirmando que eles não conseguem “compreender” o cenário nacional.

Política e socialmente, pouco parece ter mudado na orientação dos meios jornalísticos desde 1964. Mas há uma grande dificuldade de essas empresas imporem uma versão única dos fatos, seja pela concorrência com periódicos alternativos, seja pelas expressões individuais e coletivas de grupos que não são profissionais da notícia, mas que divulgam informações e são compartilhados e retuitados.

Afora isso, as empresas jornalísticas externas tentam entender o que acontece nessas terras, e apesar da complexidade da situação, os jogadores e seus interesses vão ficando cada vez mais claros, especialmente sob os discursos de honra a Deus, aos filhos, netos, sobrinhos, corretores de seguros e à paz de Jerusalém. Por essa razão, é cada vez mais importante ver, ler e ouvir o que profissionais do exterior têm a dizer sobre o realismo fantástico que tomou conta do Brasil.











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terça-feira, 19 de abril de 2016

Domingo histórico? (Por Vitor de Angelo)

Dizem por aí que domingo foi um dia histórico para o Brasil por causa da sessão da Câmara que aprovou o impeachment contra a presidente Dilma. Dizem também que, em certos momentos da vida, é preciso saber de qual lado da história se quer ficar.

Eu acrescentaria que, uma vez escolhido o lado, o mais honroso seria não renegar essa decisão, sobretudo com menos de 24h depois dos fatos passados. Fazer autocrítica é uma coisa; outra, bem diferente, é tergiversar sobre a realidade que se ajudou a construir, sem reconhecer que ela é obra das próprias mãos de quem a rejeita.

Está em curso um movimento sutil, porém, facilmente perceptível, de recuo da parte de muitos daqueles que apoiaram a aprovação do impeachment da presidente no último domingo. De um lado, esse movimento consiste em simular uma ofensiva contra Michel Temer e Eduardo Cunha que – sabemos todos – jamais será concretizada por esses setores. 

Não existe essa história de “um de cada vez”. MBL, Revoltados Online, Vem Pra Rua e congêneres não convocaram nem convocarão nenhum protesto contra esses políticos.

De outro lado, tenta-se transferir àqueles que se posicionaram contrários ao impeachment a responsabilidade de, hoje, termos em Temer o virtual substituto de Dilma, já que foram os eleitores da presidente que escolheram uma chapa da qual ele era vice, em 2010 e 2014. 

De fato, isso não deixa de ser verdade, não obstante se pudesse falar, aqui, da impossibilidade de separar o voto no cabeça de chapa do voto no seu companheiro. Ou os eleitores de José Serra, em 2006, votaram no senador tucano querendo eleger o deputado Índio da Costa, seu candidato a vice?

Da minha perspectiva, tudo leva a crer que muitos apoiadores do impeachment tiveram, no domingo, um encontro consigo mesmo. E não gostaram do que viram; como, de resto, os demais que assistiram à longuíssima sessão da Câmara. A diferença é que, enquanto estes jamais tiveram dúvidas sobre o que veriam na TV, aqueles sempre dissimularam o que parecia óbvio.

Em primeiro lugar, é óbvio que Eduardo Cunha sempre foi usado, tolerado e protegido na medida em que servia ao interesse maior dos apoiadores do impeachment, que é tirar a presidente e seu partido do poder. 

O que causou constrangimento foi ver esse aliado circunstancial ser chamado de ladrão, bandido, conspirador e gângster por seus próprios pares. Nesse sentido, embora muitos já soubessem, ficou maculada a luta contra a corrupção feita em aliança com o “chefe de quadrilha”, nas palavras do ex-ministro Ciro Gomes.

Em segundo lugar, é óbvio que a luta dos apoiadores do impeachment jamais foi contra a corrupção, somente. Mais da metade dos membros da comissão especial da Câmara que analisou o pedido de impeachment já foi condenada ou responde à Justiça. Eduardo Cunha, que presidiu a sessão, tem um processo de cassação no Conselho de Ética da Casa e também é réu no STF por corrupção e lavagem de dinheiro. 

Diversos deputados que votaram “sim” têm pendências na Justiça. O voto que sacramentou a aprovação foi proferido por um parlamentar que aparece na lista da Odebrecht envolvendo contribuições de campanha com dinheiro de propina. 

Uma das deputadas que votou pelo impeachment dizendo lutar “por um Brasil que tem jeito” teve o marido preso na manhã seguinte pela Polícia Federal em operação contra a corrupção.

Em terceiro e último lugar, é óbvio que os apoiadores do impeachment, ao flertarem com o radicalismo político, abriram espaço para uma extrema-direita já desavergonhada no Brasil de hoje. Desavergonhada a ponto de aludir a torturadores em seu voto contra Dilma Rousseff, tal como o fez o deputado Jair Bolsonaro. 

Nos protestos anti-governo ocorridos em 2015 e 2016, os apologistas da ditadura sempre estiveram presentes, saudando as Forças Armadas e pedindo intervenção militar “constitucional” e “democrática”. 

Sem que isso jamais tivesse incomodado a liderança do movimento, entusiastas do período mais tenebroso da história recente do Brasil foram sendo incorporados aos opositores do governo e do PT no simples propósito de fortalecer o movimento, ainda que ao preço de defender a violação dos direitos humanos. 

Bolsonaro não é uma caricatura. Ele é precisamente a parte mais extremada desses setores pró-impeachment.




Os palhaços do Congresso, um reflexo da sociedade (Por Thiago Muniz)

Por menos estado na economia, por austeridade fiscal, pelo fim do uso de ministérios como moeda de troca, que transformou a Esplanada numa comédia de mau gosto, eu votaria sim.

Mas “pelos militares de 64″? “Pelo ‘Grande Arquiteto do Universo'”? “Pela minha família”?, “Pelo Coronel Ustra”?, “Pela nação evangélica”? “Pela paz em Jerusalém”?, “Pelo povo da minha linda puta-que-o-pariu?”

Vergonha desse obscurantismo.

Mas uma coisa me deixa feliz, porque houve um momento histórico ontem. Não exatamente o impeachment, já que este nem é o primeiro de uma geração que ainda lembra bem do último.

Histórico mesmo foi a população inteira ter passado o domingo ouvindo cada um dos deputados discursar, e então constatarmos todos que ferrou, que a Câmara hoje é uma versão mal roteirizada da Escolinha do Professor Raimundo. Uns 300 Tiriricas com crachá de “autoridade”.

Isso coloca no mesmo barco quem até agora vinha cruzando o mar em naus diferentes.

A minha embarcação é o dos que defendem o seguinte: que a estrada para o bem-estar comum é a do empreendedorismo individual, do livre comércio, do fim das estatais. O outro barco, que eu vejo a bombordo aqui do meu convés, é o que entende o empreendedorismo estatal, em suas diversas formas, como o caminho para a diminuição da desigualdade.

O objetivo mais concreto dos dois barcos é o mesmo: exterminar a miséria, promover uma vida digna para a população inteira. Mas as vias são tão díspares que na maior parte das vezes as tripulações dos dois barcos, o da esquerda e o da direita, passam boa parte do tempo atirando bolas de canhão um contra o outro no oceano dos debates.

Mas hoje é um dia especial. A acefalia explícita do congresso uniu os nossos barcos: tornou-se o inimigo comum. Ficou nítido que o grosso do parlamento não representa porcaria nenhuma além da própria família – daí as citações infinitas a cônjuges, mães, filhos.

Até porque que o “bem da família” é a grande justificativa para que boa parte deles roube. Temos um congresso de Walter Whites – sujeitos que usam a família como desculpa moral para seus ilícitos.

Não é exagero: dos 108 congressistas mais votados, 40 são investigados pela justiça – entre eles, claro, Eduardo Cunha, o vigésimo mais votado.

Um índice de 37%. É como se o Congresso tivesse tantos criminosos de fato quanto o SISTEMA PRISIONAL – caso descontarmos da população de criminosos do sistema prisional quem está ali mais pelo delito de ser preto e pobre do que pela transgressão que realmente cometeu.

Mas talvez eles representem ainda menos a população de eleitores. O próprio site da Câmara informa que apenas 36 dos 513 deputados obteve o mínimo de votos necessários para assegurar um assento.

Os outros 477 foram puxados por votos dados para suas legendas, coligações e para os candidatos desse Top 36, já que o sistema permite que o “excedente” de votos de um candidato seja redistribuído pelo partido dele – Temer só foi eleito deputado em 2006 graças a essa contabilidade eleitoral.

São 477 deputados nessa situação. Ou seja: 93% do Congresso foi eleito assim, de forma indireta. Noventa-e-três-por-cento.

E entre os 7% eleitos “de verdade”, o que temos é a filha do Garotinho, o neto do Covas, Tiririca, Maluf, pastor isso, apóstolo aquilo. Nosso sistema consiste basicamente em celebridades, herdeiros de sobrenomes e líderes religiosos puxando votos para a nanicada.

Na próxima eleição, deve chover Youtuber nesse papel – uma mudança fundamental para que nada mude.

E tudo isso só existe porque é quase impossível votar para deputado. Escolher um sujeito entre os milhares de candidatos é tão complexo quanto concluir uma tese de doutorado. Não surpreende, então, que na hora de votar, não venha ninguém na mente do eleitor que não seja o filho de fulano, o pastor da televisão ou o Tiririca.

Se o voto fosse distrital, cada eleitor teria de escolher a partir de uma lista com 20, 30 nomes.

Concorde você com voto distrital, com voto proporcional, com mais estado, com menos estado, numa coisa nós concordamos: as feridas do país continuam sangrando, a começar pelas do próprio grupo que está assumindo o poder, com o rejeitado Temer à frente mais Cunha, um delinquente serial, na “articulação política”.

A solução mais redonda aí seria convocar eleições presidenciais em outubro. Mas, como Temer não consegue votos nem para se eleger deputado por conta própria, as urnas não lhe interessam.

Cabe a nós, então, exigir um novo pleito e um sistema eleitoral mais eficiente, porque não são esses 300 Tiriricas que vão fazer isso.

As pessoas não deveriam ir as ruas contra ou a favor, dividindo suas forças e agredindo umas as outras, quando teoricamente querem a mesma coisa, o fim da corrupção (utopia nesse país). O que existe no Brasil há anos e que chegou em seu ápice, é a crise política.


Há anos estamos elegendo pessoas que não fazem nada pelo bem do país, mas sim pelo bem pessoal e de seus partidos. Pelo bem dos empresários que depositam certo montante de dinheiro em suas contas todos os meses.

As pessoas deveriam ter se juntado e manifestado para que fosse feita uma reforma política. Que fossem realizadas novas eleições. Ou simplesmente exigissem a cassação e/ou renúncia dos envolvidos e acusados na operação Lava-jato.

Por fim, acredito que é decepcionante ver pessoas como o Cunha promovendo a abertura do processo de impeachment ainda mais do que é ter a Dilma como presidente que foi votada pelos 54 milhões de votos que você descreveu abaixo. Principalmente por que o PT e o PMDB, sua principal base aliada, vão continuar no poder. Mas que fiquemos com esse falso gosto de vitória na boca.











BIO

Thiago Muniz tem 33 anos, colunista dos blog "O Contemporâneo", do site Panorama Tricolor e do blog Eliane de Lacerda. Apaixonado por literatura e amante de Biografias. Caso queiram entrar em contato com ele, basta mandarem um e-mail para:thwrestler@gmail.com. Siga o perfil no Twitter em @thwrestler.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Mais de 100 deputados que votaram pelo impeachment respondem a processos ou são suspeitos

O resultado favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, teve um resultado bastante expressivo. Dos 513 votos possíveis, 367 votaram a favor do impedimento da presidente. 

Um levantamento feito pelo Jornal do Brasil mostra que, destes 367, 119 respondem, responderam por crimes na Justiça comum ou eleitoral ou estão envolvidos em alguma suspeita.

Veja os nomes e as suspeitas com relação aos deputados:

Bruno Araújo (PSDB de Pernambuco) - Deputado que deu o voto de número 342 na Câmara de Deputados teve o nome citado na lista de doações da Odebrecht, revelada pela Operação Lava Jato. O parlamentar contudo afirma que as doações são oficiais.

Abel Mesquita (Abel Galinha) DEM-RR – É proprietário de uma grande rede de postos de gasolina em seu estado. De acordo com o Portal da Transparência, sua rede de postos recebeu R$1,2 milhão do gov federal. R$262 mil da Polícia Federal, R$257 mil do Ministério da Agricultura e R$244 mil da Funai. Eleito para seu primeiro mandato, o parlamentar se elegeu pelo PDT, passou pelo MPB e recentemente se filiou ao DEM.

Adelson Barreto PR-SE – Eleito por três mandatos consecutivos, o deputado enfrentou um problema em 1998, quando foi eleito como o deputado mais votado do Sergipe, porém, um problema na documentação do seu partido, o antigo PFL, atual DEM, o impediu de assumir o cargo.

Antonio Imbassahy PSDB-BA - O deputado federal envolveu-se em polêmica em 2013 durante a votação da cassação do deputado federal já preso, Natan Donadon (RO). Imbassahy filmou seu voto (a favor da perda de mandato do colega) alegando "inaugurar o voto aberto" na Casa. Com isso, foi acusado de ferir o regimento interno da Câmara de Deputados.

Baleia Rossi PMDB-SP - Em fevereiro de 2016 foi citado pelo lobista Marcel Júlio, que extorquia fornecedores de merendas para escolas públicas de São Paulo.

Cabo Daciolo PTdoB-RJ - Daciolo ganhou notoriedade em 2011, quando ele foi uma das lideranças da greve dos bombeiros no Rio de Janeiro. Na ocasião, os grevistas ocuparam o Quartel-general da corporação e acamparam nas escadarias da Alerj. Daciolo chegou a ser preso e ficar nove dias no presídio de Bangu. Foi expulso do PSOL após propor uma emenda constitucional para alterar o parágrafo primeiro da Constituição Brasileira de "todo poder emana do povo" para "todo poder emana de Deus". Além disso, em março de 2015, Daciolo gerou atrito dentro do PSOL ao defender a libertação dos doze policiais acusados de participar da tortura e morte do pedreiro Amarildo Dias de Souza em 2013.

Celso Russomano PRB-SP – Em 2014, foi o deputado federal mais votado do Brasil, tendo a segunda maior votação da história com 1.524.361 votos. Segundo a revista Consultor Jurídico, em 1998 Russomano foi acusado por exercer ilegalmente a advocacia no qual mantinha o serviço "Plantão Jurídico", pelo sistema 0900, em que oferecia pelo telefone uma "orientação dos seus direitos". Em 2002 Celso Russomano foi acusado de agredir uma funcionária do Instituto do Coração (Incor) e de ter danificado as dependências do hospital, porém foi absolvido desta acusação pelo STF. Celso Russomano tornou-se réu por falsidade ideológica no STF, acusado pelo Ministério Público Federal de simular contrato de imóvel para mudar seu domicílio eleitoral e assim concorrer a Prefeitura de Santo André, em 2000. Em 2010 foi autor de uma emenda para destinar 1,1 milhão de reais para uma ONG que preside e administra em conjunto com familiares. Uma gravação interceptada pela Polícia Federal, durante a Operação Monte Carlo, indica que Celso Russomano estaria relacionado ao esquema operado pela quadrilha do bicheiro Carlos Augusto Ramos, vulgo Carlinhos Cachoeira. Russomano negou envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e encaminhou documento à CPI colocando à disposição seus sigilos telefônico, fiscal e bancário.

Eduardo Cunha PMDB-RJ - Candidatou-se pela primeira vez a um cargo eletivo em 1998, tendo ficado como suplente de deputado estadual e assumido uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado em 2001. Durante seu mandato de presidente da Câmara dos Deputados, está sendo investigado pela Operação Lava Jato e foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal. Acusado de mentir na CPI da Petrobras, teve contra si aberto processo em que se pede sua cassação por quebra de decoro parlamentar. Em 3 de março de 2016, o Supremo Tribunal Federal acolheu por 10 votos a 0, em unanimidade, a denúncia do Procurador-Geral da República Rodrigo Janot contra Eduardo Cunha por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, tornando-se réu neste tribunal. A área técnica da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão responsável pela fiscalização do mercado financeiro, apontou em relatório sigiloso de março de 2015 que Cunha obteve um "lucro indevido" de R$ 900 mil por operações realizadas entre 2003 e 2006 com fundos de investimento movimentados pela Prece, o fundo de pensão dos funcionários da CEDAE.

Fausto Pinato PP-SP – Foi eleito em 2014 devido aos votos obtidos pelo companheiro de partido, Celso Russomano. Foi designado relator do processo de quebra de decoro parlamentar, no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, contra o deputado Eduardo Cunha, presidente daquela casa. Entre as empresas doadoras em sua campanha eleitoral estão: Constran, Construcap e Queiroz Galvão, todas investigadas na Operação Lava Jato.

Heráclito Fortes PSB-PI - Por votação majoritária, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu manter a decisão do Tribunal de Justiça do Piauí, que o condenou Heráclito Fortes a ressarcir os cofres do município de Teresina por gastos com publicidade oficial, quando foi prefeito daquela capital, em que teria ficado caracterizada promoção pessoal nos termos do voto do Ministro Joaquim Barbosa. Um telegrama obtido pelo WikiLeaks aponta que o senador Heráclito Fortes sugeriu que o governo norte-americano estimulasse a produção de armas no Brasil para conter supostas ameaças de Venezuela, Irã e Rússia. Em correspondência assinada pelo então embaixador americano Clifford Sobel, o diplomata relata o diálogo com Heráclito, que na época presidia a Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Senado.

José Luiz Stédile PSB-RS – Irmão do líder do MST, João Pedro Stédile, José Luiz tem posição política oposta ao de João. Declarado contrário ao governo, o deputado responde um processo no Ministério Público Estadual do Rio Grande do Sul por não ter conseguido pagar despesas da saúde e da educação no final de seu primeiro mandato como prefeito de Cachoeirinha (RS), em 2004. Os pagamentos não foram feitos a tempo, segundo ele, porque o governo estadual atrasou o repasse.

Júlio Lopes PP-RJ - Licenciou-se do mandato de Deputado Federal, na Legislatura 2003-2007, para assumir o cargo de Secretário de Estado de Transportes, a partir de 1º de janeiro de 2007. Renunciou em 18 de janeiro de 2007. Licenciou-se do mandato de Deputado Federal, na Legislatura 2011-2015, para assumir o cargo de Secretário de Estado de Transportes, a partir de 1º de março de 2011. Reassumiu em 4 de abril de 2014. Quando secretário, foi responsabilizado pelo acidente com um bonde no bairro de Santa Tereza, no Rio de Janeiro, que deixou seis pessoas mortas e outras 57 feridas. Devido ao acidente, teve os bens bloqueados pela Justiça do Rio e foi determinado, juntamente com outros três réus terão que indenizar em R$ 6,3 milhões o patrimônio público. É investigado por apropriação indébita previdenciária e uso de símbolos governamentais em propaganda eleitoral.

Marco Antônio Cabral PMDB-RJ - Filho do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, Marco Antônio foi acusado pelo TSE, em 2013, de antecipar a propaganda eleitoral através das redes sociais, sendo obrigado a apagar sua conta do Facebook. Em 2014 ele foi multado em R$ 10,000.00 pelo TRE-RJ por propaganda eleitoral antecipada. Quando se candidatou ao congresso, Marco declarou à Justiça Federal ter R$ 360 mil em bens, com apenas 23 anos. Uma polêmica que ronda a vida de Marco Antônio Cabral, é a morte da noiva, a estudante Mariana Noleto, num misteriosos e não investigado desastre de helicóptero na Bahia.

Marinha Raupp PMDB-RO - Estreou na política em 1994, então filiada ao PSDB quando foi eleita pela primeira vez deputada federal. Seria reeleita por outras três vezes consecutivas. Desde 2001 pertence ao PMDB. Casada com o senador Valdir Raupp, Marinha, ao lado de seu marido, são suspeitos de ter formado caixa dois para campanha de 2010 por meio do esquema de desvios de corrupção da Petrobras.

Nilson Leitão PSDB-MT – Quando era presidente estadual do PSDB, o diretório teve as contas referentes ao exercício de 2007 e 2010 reprovadas. O partido recorreu, mas a decisão foi mantida. É alvo de inquérito que apura corrupção passiva, referente aos esquemas de corrupção entre a empreiteira Gautama e administradores públicos no município de Sinop (MT), à época em que o parlamentar era prefeito. Em 2007, ele chegou a ser preso preventivamente na Operação Navalha da Polícia Federal, que investigava o mesmo caso. É alvo de inquérito que apura incitação ao crime e formação de quadrilha. O parlamentar teria incentivado invasões a terras indígenas. O processo corre sob segredo de justiça. É alvo de inquérito que apura crimes de responsabilidade. De acordo com a acusação, o parlamentar teria superfaturado a execução de obras de pavimentação e drenagem em trecho urbano da BR-163 de forma a facilitar o desvio de recursos públicos, entre 2001 e 2006, quando era prefeito de Sinop (MT). A denúncia foi recebida quanto ao crime de responsabilidade por desvio ou apropriação de bem público. É alvo de inquéritos que apuram crimes da Lei de Licitações.

Otávio Leite PSDB-RJ - É alvo de representação (sob segredo de justiça) por captação e gastos ilícitos na campanha de 2014 com pedido de cassação de diploma. O processo envolve a gráfica High Level Signs que foi lacrada por conter material não declarado de campanha do parlamentar e dos deputados federais Marco Antonio Cabral (PMDB), Pedro Paulo (PMDB) e Leonardo Picciani (PMDB), estes respondem processos separados. Foi deferido o pedido de quebra de sigilo bancário.

Pauderney Avelino DEM-AM – Quando era presidente do DEM, a prestação de contas do partido foi declarada não prestada. Houve a suspensão do repasse de novas cotas do Fundo Partidário pelo tempo em que durar a omissão.

Paulo Maluf PP-SP - Ex-prefeito de São Paulo, Maluf é alvo de inúmeros inquéritos e ações penais, inclusive de um mandado de prisão internacional expedido pela Interpol. Foi condenado a três anos de prisão pela justiça francesa. Foi condenado por improbidade administrativa pelo superfaturamento na construção do túnel Ayrton Senna quando prefeito de SP. A Justiça determinou o ressarcimento de danos, pagamento de multa, proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios/incentivos fiscais ou creditícios e suspensão dos direitos políticos. A decisão foi mantida em segunda instância. Foi condenado pela utilização de meios e dinheiro público para promoção pessoal durante o período em que ocupou o cargo de prefeito de SP. A Justiça determinou o ressarcimento das despesas, a suspensão dos direitos políticos por três anos e o pagamento de multa civil, além da proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios fiscais ou creditícios pelo prazo de três anos. O parlamentar recorreu, mas decisão foi mantida. A Justiça determinou a suspensão de direitos políticos e pagamento de multa por promoção pessoal com dinheiro público. Teve reprovada a prestação de contas referente às eleições de 2010. Recorreu da decisão,mas recurso foi negado. É réu em ação penal por lavagem de dinheiro. O caso envolve parentes do deputado, que respondem à ação na Justiça Federal de São Paulo. É réu em ação penal por crimes eleitorais. Foi oferecida denúncia por falsidade ideológica pela Procuradoria Geral da República contra o parlamentar. Ele é acusado de receber financiamento eleitoral da empresa Eucatex, da qual é sócio, sem declarar em sua prestação de contas da campanha eleitoral de 2010. A denúncia foi recebida. É réu em ação movida pela Justiça Pública por crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro. Também são réus da ação sua mulher, Sylvia Maluf, seus filhos, Flávio, Otávio, Lina e Ligia Maluf, seu genro, Miguel Maurílio Cury, sua nora, Jacqueline Maluf. Réu junto com o ex-senador Romeu Tuma e outros por participação em ocultação de cadáveres de militantes durante a Ditadura Militar. À época, o parlamentar era prefeito de São Paulo e Tuma, chefe do DOPS. É alvo ações civis públicas movidas pelo Ministério Público Estadual de São Paulo. É alvo de ação civil de improbidade administrativa, que corre em segredo de justiça, movida pelo Ministério Público estadual. Foi decretada a indisponibilidade de bens, parlamentar recorreu, mas decisão foi mantida.

Pedro Paulo PMDB-RJ - Em 2014, foi reeleito deputado federal com 162.403 votos, sendo o sexto mais votado no Estado e o terceiro colocado na capital fluminense. De acordo com o site "O que fez seu deputado", criado pela PUC-RJ, Pedro Paulo se absteve de diversas votações relevantes, como a PEC 37, PEC das Domésticas, Novo Código Florestal, Marco Civil da Internet, Fim do Voto Secreto, PEC do Trabalho Escravo, Tribunais Federais e Migração Partidária. Em 2015, Pedro Paulo admitiu ter agredido física e moralmente sua ex-mulher por duas vezes. Embora tenha tentado reduzir a dimensão do episódio, qualificando-o como descontrole provocado por ciúmes.

Marco Feliciano PSC-SP - Teve desaprovada a prestação de contas da eleição de 2014 para deputado federal. Tribunal considerou que houve omissão de despesas. Parlamentar recorreu em terceira instância, mas a decisão foi mantida. É alvo de inquérito que apura irregularidades na contratação de cinco pastores da igreja Catedral do Avivamento, fundada pelo parlamentar. De acordo com a denúncia, os pastores foram contratados pelo seu gabinete, mas não estariam cumprindo o expediente. É alvo de ação civil pública com pedido de indenização por danos morais difusos. A ação foi ajuizada pela ONG Ação Brotar pela Cidadania e Diversidade Sexual em virtude das manifestações do parlamentar acerca da parada do Orgulho LGBT e de Viviany Beleboni - ativista transexual que realizou uma performance no evento -, que teriam incorrido em crimes de difamação, injúria e incitação ao ódio à população LGBT.

Sérgio Reis PRB-SP - Teve desaprovada a prestação de contas das eleições de 2014 para deputado federal. O parlamentar recorre.

Carlos Andrade PHS-RR - É alvo de representação movida pelo Ministério Público, por captação ou gasto ilícito de recursos financeiros de campanha eleitoral. Teve reprovada a prestação de contas das eleições de 2014 para deputado federal. O parlamentar recorre da decisão. E foi multado por irregularidades na prestação de contas da Boa Vista Energia de 2004 de sua responsabilidade.

Afonso Hamm PP-RS - É alvo de inquérito aberto com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investiga esquema de corrupção e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras.

Alceu Moreira PMDB-RS - Foi condenado por improbidade administrativa. A Justiça considerou que houve desvio de finalidade na contratação de dois funcionários pela prefeitura de Osório e determinou o ressarcimento de danos ao erário e o pagamento de multa. O parlamentar interpôs recurso, que foi negado. Em seguida, interpôs agravo em terceira instância contra a decisão que negou seguimento ao recurso, mas ela foi mantida. Réu em processo por improbidade administrativa foi condenado em segunda instância ao pagamento de multa por contratação irregular de funcionário público. Foi condenado ao pagamento de multa por conduta vedada a agente público (uso irregular de serviço social de saúde pública). A decisão foi mantida em segunda instância. É alvo de inquérito que apura crimes da Lei de licitações e corrupção passiva. O processo corre sob segredo de justiça.

Giovani Cherini PDT-RS - Foi condenado em ação movida pelo Ministério Público Eleitoral por abuso de poder econômico e compra de votos. A Justiça decretou sua inelegibilidade por três anos, a contar das eleições de 2006.

Luis Carlos Heinze PP-RS - É alvo de inquérito aberto com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investiga esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras.

Mauro Pereira PMDB-RS - Teve desaprovada a prestação de contas das eleições de 2004 para vereador de Caxias do Sul. Recorreu, mas a decisão foi mantida.

Osmar Terra PSDB-RS - O TCE-RS apontou irregularidades nas suas gestões da Secretaria da Saúde e da Prefeitura e o condenou ao pagamento de multa.

Renato Molling PP-RS - É alvo de inquérito aberto com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investiga esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras. Condenado a ressarcir o montante gasto com a publicação de editais de dispensa de licitação, bem como à suspensão dos direitos políticos pelo período de três anos. À época em que era prefeito do município de Sapiranga, o parlamentar contratou a empresa ACB Torres Advogados Associados sem o devido processo licitatório.

Ronaldo Nogueira PTB-RS - Teve reprovadas as contas referentes à campanha eleitoral de 2014. O parlamentar recorreu, mas a decisão foi mantida.

Carmen Zanotto PPS-SC - É ré em ação civil de improbidade administrativa por enriquecimento ilícito movida pelo Ministério Público Estadual. Foram constatadas irregularidades no procedimento licitatório referente a contrato de gestão do Hospital Infantil Doutor Jeser Amarante Faria para o ano de 2008, no qual a parlamentar estava à frente da Secretaria de Saúde estadual. Zanotto recorre da decisão que determinou o pagamento de multa. Foi responsabilizada e multada por irregularidades referentes à gestão do Fundo Municipal de Saúde de Lages e à construção de um hospital regional.

Celso Maldaner PMDB-SC - Foi condenado em ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Estadual por prática ilícita cometida quando ocupava o cargo de secretário estadual. A Justiça determinou o pagamento de multa. A sentença foi mantida em segunda instância, com redução do valor da multa. Foi responsabilizado e multado por irregularidades referentes a licitações e à gestão do Fundo de Assistência e Previdência quando prefeito. Foi, ainda, condenado a multa por irregularidades em contratações durante sua gestão na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional de Maravilha.

Marco Tebaldi PSDB-SC - O parlamentar recorre no STF de condenação em primeira instância por falsidade ideológica, que determinou pagamento de multa, inabilitação para o exercício de cargo público e prisão, substituída por prestação de serviços à comunidade.

Mauro Mariani PMDB-SC - Réu em ação por improbidade administrativa. A ação havia sido extinta em primeira instância, mas o TJ-SC anulou essa decisão.

Ronaldo Benedet PMDB-SC - É réu em ação por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal. É alvo de inquérito que apura crimes eleitorais. É alvo de ação movida pelo Ministério Público por abuso eleitoral.

Marcos Reategui PSC-AP - É réu em ação civil de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Estadual. É réu por crimes de responsabilidade por acessar inquéritos e informar aos investigados sobre as investigações da Polícia Federal. Foi determinada sua prisão preventiva em novembro de 2013 e no mês seguinte conseguiu sua liberdade por meio de Habeas Corpus que determinou seu afastamento do cargo. Em virtude de sua diplomação como deputado federal, o processo foi remetido ao STF. O parlamentar é réu em mais duas ações penais, ajuizadas pelo Ministério Público Federal. É também investigado em ações civis de improbidade administrativas movidas pelo Ministério Público Federal. É investigado em processo por abuso de poder econômico movido pelo Ministério Público Eleitoral. É, ainda, alvo de representações no TRE-AP, movidas pelo Ministério Público Eleitoral.

Wladimir Costa SD-PA - É réu em ação penal sobre peculato, movida pelo Ministério Público Federal. Corre sob segredo de justiça. Responde a processo por crimes de captação ou gasto ilícito de recursos financeiros em sua campanha eleitoral de 2014.

Alex Canziani PTB-PR - É réu em ação civil pública por improbidade administrativa com dano ao erário movida pelo Ministério Público do Paraná. Teve decretada a indisponibilidade de seus bens e a quebra de sigilo bancário.

Alfredo Kaefer PSL-PR - É réu em ação penal por crimes contra o sistema financeiro nacional e formação de quadrilha. De acordo com a denúncia, o parlamentar, quando ocupava o cargo de presidente-diretor do Conselho de Administração da SUL Financeira, autorizou a emissão de cartas-fiança sem consultar os registros contábeis, configurando gestão fraudulenta. Teria ainda realizado operações de desconto de títulos e firmado empréstimo com sua própria empresa, Diplomata Industrial e Comercial LTDA, o que corresponde à prática de empréstimo vedado. A ação está em segredo de justiça. É alvo de inquérito que apura crime contra o patrimônio público. É alvo de inquérito que apura crimes contra a ordem tributária.

Dilceu Sperafico PP-PR - É alvo de inquérito aberto com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investiga esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras. Em delação premiada, o doleiro Alberto Youssef disse que Dilceu teria sido um dos beneficiários da “cota” do PP, paga com propinas de empreiteiras. É investigado em inquéritos movidos pelo Ministério Público Federal por crimes contra a administração pública e peculato. É alvo de representação por conduta vedada a agente público movida pelo Ministério Público Eleitoral.

Fernando Francischini SD-PR - É alvo de ação movida pela Defensoria Pública do Paraná. É alvo de ação civil de improbidade administrativa ajuizada pelo Ministério Público.

Giacobo PR-PR - Foi réu em ação penal por cárcere privado e sequestro contra o gerente de uma propriedade rural vendida ao deputado mas conseguiu a suspensão do julgamento e o crime se prescreveu.

Leopoldo Meyer PSB-PR - Foi condenado a pagamento de multa devido à contratação de empresa sem prévia licitação, enquanto prefeito de São José dos Pinhais. Recorreu da decisão, que foi mantida. Foi responsabilizado por conduta vedada a agentes públicos por veiculação de propaganda institucional irregular. A Justiça determinou o pagamento de multa de R$ 15.960.

Luiz Nishimori PR-PR - É alvo de inquérito referente a crimes de estelionato majorado, formação de quadrilha e crimes contra a fé pública. A ação segue em segredo de justiça.

Marcelo Belinati PP-PR - É alvo de inquérito que apura suposto uso ilegal, na propaganda eleitoral, de símbolos, frases ou imagens, associadas ou semelhantes às empregadas por órgão de governo, empresa pública ou sociedade de economia mista, quando o investigado era candidato à prefeitura de Londrina (PR).

Nelson Meurer PP-PR - É alvo de inquéritos abertos com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investigam esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras.

Nelson Padovani PSDB-PR - Teve rejeitadas as contas eleitorais referentes à candidatura de 2014. O parlamentar recorre.

Ricardo Barros PP-PR - Foi condenado por fraude em venda de equipamentos da Prefeitura de Maringá, referente ao período que governou o município. Embora o negócio tenha sido fechado com o município de Luiziana, o comprador final foi um dos membros da comissão avaliadora dos equipamentos. A condenação foi mantida em segunda instância. Condenado em segunda instância por danos causados aos cofres públicos em função de isenções tributárias ilegais que concedeu quando prefeito de Maringá. A Justiça determinou o ressarcimento do erário. O parlamentar interpôs recurso, mas a decisão foi mantida. O parlamentar é investigado por corrupção passiva, peculato e fraude em licitação para contratação de serviços publicitários para a Prefeitura de Maringá em favor da empresa Meta Propaganda. O processo corre sob segredo de justiça.

Rubens Bueno PPS-PR - As contas do PPS de Carlópolis (PR) e de Chopinzinho (PR) relativas ao ano de 2014 não foram prestadas, como exige a Justiça Eleitoral. Foi determinada a suspensão de repasses do Fundo Partidário, bem como a devolução de repasses cujas contas não foram prestadas e a suspensão do registro do órgão regional do partido, do qual o parlamentar é presidente.

Sergio Souza PMDB-PR - É réu em ação civil de improbidade administrativa com dano ao erário, movida pelo Ministério Público Estadual, referente a irregularidades e fraudes em licitação.

Takayama PSC-PR - É réu em ação penal que investiga crimes contra a ordem tributária, estelionato e peculato. É acusado de desviar verbas públicas por meio de provimentos irregulares em cargos de comissões. É réu em ação civil de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Estadual e pelo Estado do Paraná.

Toninho Wandscheer PROS-PR - Foi multado por conduta vedada a agente público pela prática de propaganda institucional com dinheiro público. É réu em ações civis públicas por improbidade administrativa (dano ao erário) abertas com a Operação Sanguessuga da Polícia Federal, que desmontou esquema de desvio de verbas públicas da União. O ex-prefeito é acusado de irregularidades em convênio para compra de ambulância para o município Fazenda Rio Grande. Foi condenado à suspensão dos direitos políticos por cinco anos, ao pagamento de multa civil equivalente a 20 vezes o montante da atual remuneração do prefeito de Fazenda Rio Grande, e à proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de três anos. É réu em ação civil pública por ato de improbidade administrativa movida pelo município de Fazenda Rio Grande. O ex-prefeito é acusado de cometer irregularidades ao aprovar decreto de loteamento imobiliário que o beneficiaria direta ou indiretamente por ser sócio da empresa loteadora. O processo segue em segredo de justiça.

Carlos Marun PMDB-MS - Teve as contas relativas à campanha de 2002 rejeitadas pela Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul. É réu em ação civil de improbidade administrativa com dano ao erário.

Geraldo Resende PMDB-MS - O partido PPS teve desaprovada a prestação de contas referente ao ano de 2005 quando era presidente do partido. Teve declarada irregular a execução financeira em sua gestão enquanto secretário da Saúde. É alvo de inquérito que apura corrupção passiva.

Mandetta DEM-MS - É alvo de inquérito que apura crime da Lei de Licitações e tráfico de influência. É alvo de ações civis de improbidade administrativa com dano ao erário na Justiça Federal, ajuizadas pelo MPF.

Alfredo Nascimento PR-AM - Foi condenado com seu então secretário de Administração por improbidade administrativa praticada durante sua gestão como prefeito de Manaus no exercício de 1997 a 2003 foram contratadas mais de 14 mil pessoas para cargos nas secretarias municipais sem concurso público. A Justiça determinou a suspensão dos direitos políticos do parlamentar por cinco anos, a proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais, direta ou indiretamente, pelo prazo de três anos, o pagamento de multa em dez vezes o valor da remuneração recebida nos cargos que ocupavam à época dos fatos, e o pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 80 mil. O parlamentar recorre em segunda instância. O TCU determinou a devolução de montante referente a pagamentos irregulares realizados a servidores da Suframa a título de indenização trabalhista. É alvo de inquérito que apura a prática de crimes contra a administração pública. De acordo com a denúncia, o parlamentar teria liberado verbas públicas, no período em que era ministro dos transportes, que foram repassadas ao seu filho, Gustavo Morais, por intermédio de empresa SC Transportes e Navegação Ltda. É réu em ação penal por crime de falsidade ideológica. De acordo com a denúncia, o parlamentar inseriu informações falsas em prestação de contas eleitoral em 2006 para justificar despesas de R$ 15 mil com banners, minidoors e cartazes. É alvo de inquérito que apura crimes contra a administração pública, relacionados a irregularidades na contratação de empresas para execução de obras, durante o período em que o parlamentar foi ministro dos transportes. De acordo com a denúncia apresentada pelo Procurador Geral da República, perduram indícios que duas empresas, que seriam "de fachada" e estariam de conluio, foram contratadas irregularmente por agências do Ministério dos Transportes. A denúncia também aduz que há indícios que eram permitidos desvio de recursos públicos e fraudes a licitações no âmbito do Ministério dos Transportes e órgãos a ele ligados, em troca de pagamento de propina a dirigentes e integrantes do PR, presidido por Alfredo Nascimento. É alvo de ações de improbidade administrativa movidas pelo Ministério Público.

Marcos Rotta PMDB-AM - É alvo de ação civil de improbidade administrativa com dano ao erário.

Lucio Mosquini PMDB-RO - É alvo de inquérito que apura a prática dos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A denúncia relatou indícios, apurados pela Operação Ludus, de superfaturamento, direcionamento, fraude e desvio de recursos públicos na licitação e execução das obras públicas, estimadas ao custo de mais de R$ 22 milhões. O parlamentar chegou a ser preso preventivamente no curso da operação, por determinação do TJ-RO. Contudo, o STJ concedeu o habeas corpus aos acusados.

Nilton Capixaba PTB-RO - Diretório estadual do PTB teve as contas reprovadas referente ao exercício de 2009, quando o parlamentar era presidente. Acusado de envolvimento com a Máfia das Ambulâncias, é réu em ação penal movida pelo Ministério Público Federal por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. É réu em ação penal movida pelo Ministério Público Federal, referente a prática de crimes da Lei de Licitações. É alvo de ação de improbidade administrativa (violação aos princípios administrativos) movida pelo MPF por envolvimento com a máfia das ambulâncias.

Giuseppe Vecci PSDB-GO - O tribunal desaprovou as contas da campanha eleitoral de 2014 prestadas pelo parlamentar e determinou, em um primeiro momento, que o parlamentar depositasse R$ 100.000,00 na conta bancária do PSDB e pagasse multa de R$ 1.274.650,00. Após interposto recurso, o tribunal excluiu apenas a determinação do pagamento de multa. O parlamentar recorre da decisão que desaprovou sua prestação de contas.

Heuler Cruvinel PSD-GO
- É alvo de representação proposta pelo Ministério Público Federal por abuso de poder e captação ilícita de sufrágio.

Jovair Arantes PTB-GO - Teve rejeitada a prestação de contas referente às eleições de 2006. Mantida a decisão que reprovou a sua prestação de contas da campanha de 2012. É alvo de ação movida pelo Ministério Público Federal referente a crimes de improbidade administrativa.

Magda Mofatto PR-GO - Teve o mandato de prefeita cassado em 2007 por captação de sufrágio e abusos de poder político e econômico nas eleições de 2004. É alvo de ações civis públicas, inclusive de improbidade administrativa, movidas pelo Ministério Público Estadual.

Roberto Balestra PP-GO - Teve rejeitada prestação de contas referente às eleições de 2006. O parlamentar entrou com recurso, mas decisão foi mantida. É alvo de inquérito aberto com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investiga esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras. É alvo de inquérito que envolve quebra de sigilo bancário, movido pelo Ministério Público Federal. O processo tramita sob segredo de Justiça.

Roberto Balestra PP-GO - Teve rejeitada prestação de contas referente às eleições de 2006. O parlamentar entrou com recurso, mas decisão foi mantida. É alvo de inquérito aberto com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investiga esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras. É alvo de inquérito que envolve quebra de sigilo bancário, movido pelo Ministério Público Federal. O processo tramita sob segredo de Justiça.

Alberto Fraga DEM-DF - Foi condenado por porte ilegal de arma de fogo. Justiça determinou pena de quatro anos de reclusão em regime aberto. Teve reprovada a prestação de contas referente a sua campanha eleitoral ao cargo de senador em 2010. É alvo de ação civil de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal. A ação pede a devolução de pagamento irregular de trabalhadora doméstica que constava como secretária parlamentar na folha de pagamento de seu gabinete. É réu em ação penal por peculato e falsidade ideológica, movida pelo Ministério Público Federal. É alvo de inquérito referente a crime de concussão. A denúncia foi recebida, por unanimidade. É alvo de dois inquéritos no STF que investigam crimes da Lei de Licitações.

Augusto Carvalho SD-DF - Condenado por improbidade administrativa pela contratação sem licitação prévia da Real Sociedade Espanhola de Beneficência para a administração do Hospital Santa Maria. A Justiça determinou a perda da sua função pública, o pagamento da multa civil fixada em cem vezes o valor da remuneração e a suspensão dos direitos políticos por oito anos. Teve rejeitada a prestação de contas referente às eleições de 1998. É alvo de inquérito que apura crimes da Lei de Licitações e peculato.

Flaviano Melo PMDB-AC - É réu em ação penal movida pelo Ministério Público Federal por peculato e crimes contra o sistema financeiro nacional. É réu em ação civil de improbidade administrativa com dano ao erário e possível enriquecimento ilícito. O parlamentar teria participado de um conluio entre funcionários do alto escalão do Estado do Acre, serventuários da justiça estadual, empresários locais e servidores do Banco do Brasil para desviar, a contas-fantasma, verbas públicas do Fundo de Participação do Estado e da Serventia Única de Títulos e Protestos da Comarca de Rio Branco. Foi responsabilizado por omissão de prestação de contas referente a dinheiro recebido do Fundo Especial para Calamidades Públicas.

Carlos Henrique Gaguim PTN-TO - Foi condenado à pena de inelegibilidade por 8 anos, a partir do pleito de 2010. De acordo com a denúncia, o parlamentar utilizou-se indevidamente do Instituto de Radiodifusão Educativa - Redesat para fazer propaganda a favor de si e contrária ao candidato adversário, valendo-se de ascendência detida no meio de comunicação por ser Governador do Estado e agindo com abuso de poder político. Foi condenado por abuso de poder e conduta vedada à agente público. De acordo com a denúncia, Carlos Henrique Amorim utilizou do cargo público de governador para se auto-promover visando à reeleição, o que configurou abuso de poder político e propaganda antecipada. O parlamentar teve propaganda em benefício próprio veiculada sob pretexto de propaganda institucional, prometeu benfeitorias e doou bens em caravana de propaganda governamental de caráter eleitoreiro, doou bicicletas por empresa particular à fundação Pioneiros Mirins em troca de apoio nas urnas, promoveu carreata de Policiais Militares no dia da convenção de seu partido, veiculou, em jornal de grande circulação, nota denegrindo o candidato adversário, paga com dinheiro público, teve gastos extrapolantes com propaganda, entre outras práticas abusivas. É réu em ações por improbidade administrativa movidas pelo Ministério Público na Justiça estadual.

Alex Manente PPS-SP - É alvo de inquérito que apura a prática de crimes eleitorais. É alvo de ação por improbidade administrativa e dano ao erário movida pelo Ministério Público.

Beto Mansur PRB-SP - Foi condenado em primeira instância pelas condições de trabalho degradantes, análogas à de escravo, a que os trabalhadores empregados em suas fazendas eram submetidos. Teve que pagar indenização de R$ 200 mil por danos morais coletivos. Foi condenado em ação civil pública por improbidade administrativa/violação aos princípios administrativos ao ressarcimento ao erário e a pagamento de multa. Foi condenado a ressarcir os cofres públicos por contrato de fornecimento de cestas básicas firmado com dispensa irregular de licitação pelo município de Santos. Foi condenado a pagamento de indenização por danos morais e materiais por omissão relativa à segurança do trabalho, juntamente com o Partido Progressista (PP). É alvo de representação movida pela Procuradoria Regional Eleitoral por captação ou gasto ilícito de recursos financeiros nas eleições de 2014. É alvo de inquérito que apura crimes de responsabilidade, referentes à sua gestão de prefeito em Santos (SP). TJ-SP - Comarca de Barra Bonita. É alvo de ação civil pública por dano ambiental movida pelo Ministério Público Estadual. O TCE reprovou contas e apontou irregularidades em processos licitatórios, contratos e contratações na gestão à frente da prefeitura.

Bruna Furlan PSDB-SP - Foi condenada por improbidade administrativa a pagamento de multa civil e proibição de contratar com o poder público por três anos. A Justiça considerou procedente a acusação de promoção pessoal e propaganda da pré-candidatura de Carlos Zicardi (PMDB) a prefeito em 2012 nos eventos “Agitaí”, entrega de kits esportivos no ginásio José Corrêa e programa “Nosso Abraço”, evento comemorativo de 100 anos da Assembléia de Deus no Brasil no município de Barueri em 2011.

Carlos Sampaio PSDB-SP - Teve reprovada a prestação de contas referente às eleições de 1998. É alvo de investigação por abuso de poder político.

Eduardo Cury PSDB-SP - Foi mantida decisão que desaprovou a prestação de contas de sua campanha eleitoral de 2004. O Tribunal de Contas Estadual detectou diversas irregularidades durante a sua gestão como prefeito de São José dos Campos, por exemplo. Foi multado por irregularidades em concorrência e contrato realizados durante a sua gestão como prefeito de São José dos Campos. Em apelação à decisão da primeira instância que julgara improcedente o pedido da Ação Popular nº 0288044-56.2005.8.26.0577, o Tribunal de Justiça condenou Eduardo Cury e a empresa Página Comunicação Ltda a devolverem aos cofres públicos o montante gasto pela Prefeitura de São José dos Campos para propaganda que promoveu ilegalmente o parlamentar. Além disso, a contratação da empresa julgada ilegal e anulada pelo tribunal.

Jefferson Campos PSD-SP - É alvo de ações civis de improbidade administrativa por dano ao erário movidas pelo MPF por envolvimento com a máfia das ambulâncias.

Marcelo Squassoni PRB-SP - Foi condenado por improbidade administrativa por uso da máquina pública para favorecimento pessoal devido à expedição irregular de certidão negativa de débito não condizente ao valor real do imóvel. Justiça determinou ressarcimento integral do dano correspondente e a pagamento de multa civil. É alvo de inquérito sobre crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, no período em que chefiou a gerência regional do Patrimônio da União em São Paulo. É alvo de ação civil de improbidade administrativa com dano ao erário, movida pelo Ministério Público Estadual.

Marcio Alvino PR-SP - É reu em outra ação civil pública referente a crimes contra o meio ambiente, na condição de representante do município de Guararema, do qual foi prefeito.

Miguel Haddad PSDB-SP - Foi condenado em ação popular a ressarcir os cofres públicos municipais em decorrência de contrato firmado ilegalmente e sem licitação.

Silvio Torres PSDB-SP - O parlamentar teve reprovada as contas referentes às eleições de 2002. Ele recorreu da decisão no próprio TRE, mas ela foi mantida.

Hildo Rocha PMDB-MA - O parlamentar figura como réu em ações civis públicas por improbidade administrativa movidas pelo Ministério Público Estadual, por ter contratado funcionário sem concurso público quando prefeito de Cantanhede (MA).

Juscelino Filho DEM-MA - É réu em ação de impugnação de mandato eletivo, ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral. O processo corre em segredo de justiça.

Danilo Forte PSB-CE - É alvo de inquérito que investiga violações de direito e processo eleitoral. É alvo de ações de improbidade administrativa movidas pelo Ministério Público Federal.

Genecias Noronha SD-CE - Condenado em segunda instância por improbidade administrativa com dano ao erário. O parlamentar realizou uma doação irregular de imóvel público para servir a interesses privados. A Justiça o condenou ao pagamento de multa no valor do imóvel doado.

Cristiane Brasil PTB-RJ - É alvo de inquérito referente a crime de boca de urna. A parlamentar chegou a ser detida em flagrante praticando boca de urna durante as eleições de 2014.

Felipe Bornier PROS-RJ - É alvo investigação por uso indevido de meios de comunicação nas eleições de 2014 movida pelo Ministério Público Eleitoral. Tribunal investiga a promoção excessiva de sua candidatura nos jornais Dia a Dia e ABC Diário.

Francisco Floriano DEM-RJ - É alvo de ação de investigação judicial eleitoral por abuso de poder econômico e por uso da igreja Mundial do Poder de Deus em Volta Redonda (RJ) para promover sua candidatura. Ação pede inelegibilidade e cassação de mandato do parlamentar.

Hugo Leal PSB-RJ - Foi condenado à suspensão dos direitos políticos por oito anos, ao pagamento de multa cem vezes o valor da remuneração que recebia à época dos fatos e à proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios, incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de cinco anos. O processo se refere a violações aos princípios administrativos pela sua participação no esquema das ONGs de irregularidades licitatórias, no período em que foi presidente do DETRAN/RJ. É alvo de ações por improbidade administrativa movidas pelo Ministério Público.

Marcos Soares DEM-RJ - Teve reprovada a prestação de contas de 2014 para deputado federal por diversas falhas e omissões nas contas da campanha.

Washington Reis PMDB-RJ - O TCE-RJ detectou irregularidades em contratos e contas referentes à administração financeira da prefeitura de Duque de Caxias, sob sua responsabilidade.

Marcus Vicente PP-ES - O PTB-ES teve as contas anuais do partido desaprovadas referentes ao exercício financeiro dos anos de 2005 e 2006, quando o parlamentar presidia a sigla. É alvo de representação movida pelo Ministério Público Eleitoral do Espírito Santo por captação ou gasto ilícito de recursos financeiros de campanha eleitoral. É réu em ação penal. A Justiça estadual declarou-se incompetente e a ação foi remetida ao Supremo Tribunal Federal, em virtude da prerrogativa de função do deputado.

Max Filho PSDB-ES - Teve reprovada prestação de contas referente à campanha eleitoral de 2010 por gasto com combustível em veículos não declarados na campanha. TCE-ES apontou irregularidades na gestão da prefeitura de Vila Velha, quando foi prefeito.

Sergio Vidigal PDT-ES - É réu em ação penal movida pelo Ministério Público Federal, referente a crimes contra o meio ambiente. É alvo de ações civis públicas, movidas pelo Ministério Público Estadual.

Iracema Portella PP-PI - É investigada por abuso de poder econômico em ação movida pelo Ministério Público Eleitoral. A deputada e seu marido, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), são alvo de inquérito que apura crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores, tráfico de influência e formação de quadrilha ou bando. É ré em ação civil por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal, conjuntamente com o seu marido e senador Ciro Nogueira (PP-PI), por promoção pessoal e propaganda eleitoral realizada com dinheiro público.

Bilac Pinto PR-MG - É investigado em inquérito que apura corrupção eleitoral e transporte ilegal de eleitores.

Caio Narcio PSDB-MG - Foi condenado ao pagamento de multa em representação de conduta vedada a agente público, movida pelo Ministério Público Eleitoral. O parlamentar e os demais réus teriam utilizado um veículo pertencente à Prefeitura para transportar bebidas ao evento de inauguração de uma ponte no município de Coromandel. Também realizaram, durante o evento público, propaganda política em favor de Caio Nárcio.

Carlos Melles DEM-MG - Foi condenado por improbidade administrativa em ação movida pelo Ministério Público por usar propaganda oficial para fins políticos pessoais. Recorreu da condenação, que foi mantida, mas conseguiu reverter a suspensão de direitos políticos e perda do mandato, mantendo somente a pena de pagamento de multa. Foi condenado no TSE a inelegibilidade por três anos, a partir de 2006, por uso indevido dos meios de comunicação social.

Delegado Edson Moreira PR-MG - É réu em ação penal por peculato movida pelo Ministério Público Federal. É alvo de inquérito que apura o crime de ameaça.

Diego Andrade PSD-MG - Na condição de presidente do diretório estadual mineiro do PSD, o parlamentar figura como parte em processos nos municípios de Taiobebeiras, onde a legenda não prestou as contas anuais de 2013 e 2014, e em Barra Longa, onde ocorreu o mesmo em relação ao exercício de 2014. A Justiça Eleitoral condenou o diretório municipal à suspensão do repasse de novas cotas do fundo partidário, enquanto a situação não estiver regularizada.

Eduardo Barbosa PSDB-MG - É alvo de inquérito movido pelo Ministério Público Federal por peculato. O processo está sob segredo de justiça.

Franklin Lima PP-MG - Foi condenado a inelegibilidade pelo período de 8 anos após as eleições de 2014. Em evento religioso realizado pela Igreja Mundial do Reino de Deus, com cerca de cinco mil participantes e ocorrido no dia anterior à eleição, o pastor Valdemiro Santiago promoveu as candidaturas de Pastor Franklin, candidato à deputado federal, e do então candidato à deputado estadual Missionário Márcio Santiago (PTB-MG), chegando a pedir explicitamente que seus fiéis votassem nos candidatos. A justiça eleitoral entendeu se tratar de abuso de poder econômico mediante o abuso do poder de autoridade religiosa ou do poder religioso, e decidiu pela inelegibilidade dos réus e pela cassação do mandato de deputado estadual de Missionário Márcio.

Lincoln Portela PRB-MG - É alvo de inquérito que apura crimes previstos na lei de licitações. É alvo de ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal e pela União.

Luiz Fernando Faria PP-MG - É alvo de inquéritos abertos com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investigam esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras.

Marcos Montes PSD-MG - Condenado em ação civil de improbidade administrativa. A Justiça determinou suspensão dos direitos políticos por oito anos, ressarcimento ao erário e pagamento de multa. Foram constatadas irregularidades em contratação sem licitação da empresa Agência de Desenvolvimento Sustentável do Brasil Central.

Marcus Pestana PSDB-MG - Na condição de presidente do diretório estadual mineiro do PSDB, o parlamentar figura como parte em processos nos municípios de Prados, Cipotânea e São Gonçalo do Rio Abaixo, nos quais a legenda não prestou as contas anuais do exercício financeiro de 2014. A Justiça Eleitoral condenou os diretórios municipais à suspensão do repasse de novas cotas do fundo partidário, enquanto a situação não estiver regularizada.

Raquel Muniz PSD-MG - É alvo de ação por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito movida pela União Federal. A parlamentar e seu marido são réus em ação por improbidade administrativa com dano ao erário, referente a mau uso de verbas públicas destinadas a uma de suas empresas, a FUNORTE. parlamentar e seu marido são investigados por abuso de poder político e de autoridade. Ministério Público investiga esquema de favorecimento da candidatura da parlamentar com concessão de gratificações a servidores públicos na prefeitura governada pelo marido.

Subtenente Gonzaga PDT-MG - Foi condenado por crime cometidos contra o sistema financeiro nacional à pena de um ano de reclusão, substituída por prestação de serviços à comunidade. Na época em que era diretor da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Militares, Polícia Civil e Secretaria de Educação de Minas Gerais, teria utilizado dados de vários cooperados, violando sigilos bancários, com o intuito de suspender as eleições do conselho de administração da cooperativa. Após a condenação, foi declarada a extinção de sua punibilidade. É réu em ação penal por crimes contra o sistema financeiro nacional.

Aguinaldo Ribeiro PP-PB - É alvo de inquérito aberto com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investiga esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras.

Wellington Roberto PR-PB - É réu em ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal.

Augusto Coutinho SD-PE - É réu em ação penal sobre crimes contra o meio ambiente e o patrimônio genético. É alvo de ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal por construções irregulares e degradação ambiental.

Betinho Gomes PSDB-PE - É alvo de inquérito, ajuizado pelo Ministério Público Federal, que investiga crimes eleitorais.

Eduardo da Fonte PP-PE - É alvo de inquéritos abertos com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investigam esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras. Por determinação do STF, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do parlamentar.

Marinaldo Rosendo PSB-PE - Prestações de contas do município de Timbaúba, do período em que o parlamentar era prefeito, foram julgadas irregulares. É réu em ação civil de improbidade administrativa por uso irregular dos recursos do FUNDEB destinados aos programas Brasil Escolarizado e Estatísticas e Avaliações Educacionais.

Arthur Oliveira Maia PPS-BA - É réu em ação movida pelo município de Bom Jesus da Lapa. É alvo de inquérito que apura peculato e lavagem de dinheiro.

Lucio Vieira Lima PMDB-BA - O PMDB na Bahia teve reprovada a prestação de contas referente ao exercício de 2007, quando o parlamentar presidia o partido no estado.

Ronaldo Carletto PP-BA - Alvo de inquéritos no STF por peculato, lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro nacional.

Tia Eron PRB-BA - É ré em ação por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público.

Adelson Barreto PTB-BA - É alvo de representação movida pelo Ministério Público Eleitoral por conduta vedada a agente público, com pedido de aplicação de multa e de cassação de diploma. É alvo de ação civil de improbidade administrativa com dano ao erário e enriquecimento ilícito, movida pelo Ministério Público do Estado de Sergipe. Em decisão liminar, foi decretada a indisponibilidade de bens do deputado, no montante de R$ 400 mil.

Andre Moura PSC-SE - Foi responsabilizado por fraude em licitações, fracionamento de despesas e inscrição irregular de beneficiários no programa Bolsa Família. Foram encontradas irregularidades na aplicação de recursos do Fundo Nacional de Saúde recebidos pelo Município de Pirambu. O parlamentar foi multado por irregularidades envolvendo recursos financeiros transferidos ao município de Pirambu/SE destinados ao Programa de Epidemiologia e Controle de Doenças - ECD e Programa de Agentes Comunitários (PACS-MS), durante a sua gestão como prefeito. Foi multado por irregularidades na contratação de agentes comunitários de saúde pela prefeitura de Pirambu durante a sua gestão como prefeito do município. É réu em três ações penais (969, 973 e 974) no STF que envolvem crimes conexos - apropriação, desvio ou utilização de bens públicos do Município de Pirambu (SE), em que o parlamentar é acusado de ter continuado a usufruir de bens e serviços custeados pela administração municipal, na gestão do prefeito Juarez Batista dos Santos, posterior à sua, de 2005 a 2007. De acordo com depoimento prestado por Juarez Batista dos Santos, André Moura o pressionou com o intuito de manter o poder sobre a municipalidade, exigindo tais benefícios. O depoente ainda relatou que, em virtude das campanhas eleitorais de 2006, as exigências ilícitas de André Moura se agravaram e, não conseguindo atender às demandas, Juarez Batista dos Santos foi alvo de ameaças que culminaram com troca de tiros que feriram o vigilante de sua casa, disparados por quatro homens encapuzados. Referente a este episódio, foi aberto inquérito (3905) em que André Moura figura como alvo por tentativa de homicídio.

Jony Marcos PRB-SE - A Justiça Eleitoral desaprovou e impugnou a prestação de contas de sua campanha eleitoral de 2014.

Arthur Lira PP-AL - É alvo de inquérito que apura corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Processo corre sob segredo de justiça. É alvo de inquéritos abertos com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investigam esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras. Acusado de participação em esquema de desvio de dinheiro da Assembleia Legislativa, é alvo de ação civil pública movida pelo MPE. MONITORAR.

Ronaldo Lessa PDT-AL - Foi condenado à pena de oito meses de reclusão, convertida em prestação de serviços à comunidade, e ao pagamento de multa por calúnia eleitoral. Conforme consta nos autos, em outubro de 2010, o comitê de campanha do PDT foi arrombado e, na ocasião, foram furtados do local dois computadores. Ronaldo Lessa, então candidato ao cargo de governador de Alagoas, teria afirmado, sem qualquer prova, que o maior suspeito do crime era o governo, referindo-se ao então governador e candidato a reeleição, Teotônio Vilela Filho (PSDB-AL), em entrevista divulgada no jornal Gazeta de Alagoas, de acordo com a denúncia. O tribunal considerou que houve dolo na intenção de ofender a honra do adversário em disputa eleitoral. Condenado por peculato e crimes contra a administração pública a 13 anos de prisão e pagamento de multa. O caso envolve superfaturamento de obras e desvio de mais de R$ 5 milhões que deveriam ser destinados a obras para saneamento e contenção de enchentes em Alagoas. Condenado em segunda instância por improbidade administrativa com dano ao erário devido a irregularidades em dispensa de licitação, liberação e empenho de verba durante seu governo. O Tribunal determinou aplicação de multa civil e ressarcimento solidário de R$ 230 mil. Condenado em ação civil pública de improbidade administrativa em função de má administração e desvio de finalidade de R$ 50 milhões do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza. A Justiça determinou a perda da função pública, a suspensão de seus direitos políticos por três anos e a aplicação de multa.