sábado, 29 de setembro de 2018

Ele Não (Por Thiago Muniz)

"Uma cidade refém do crime não pode votar em quem está envolvido com o crime." (Caio Barbosa)

Com quantas "fraquejadas" se faz uma revolução?

Quando as mulheres colocam alguma coisa na cabeça, não tem quem mude. As mulheres assumem maior protagonismo nas mobilizações políticas do país. As mulheres sabem que, para que tenham direito à vida com dignidade, ele não pode ser eleito.

Afinal, o deputado de extrema-direita se diz abertamente contra os Direitos Humanos e já proferiu diversas declarações de cunho antidemocrático, algumas delas transformadas em promessas de campanha inconstitucionais.

O deputado de extrema-direita cresceu politicamente com um discurso populista autoritário que instrumentaliza o medo e o ódio, abusando da disseminação de informações falsas de viés sensacionalista; se utiliza frequentemente da sua garantia de imunidade parlamentar para fazer menções elogiosas, ou no mínimo questionáveis à crimes como o estupro, lesão corporal, homicídio, sonegação de impostos, tortura, além das rotineiras ofensas e ataques a mulheres, pessoas negras, LGBTIs, quilombolas, indígenas e imigrantes.

O deputado de extrema-direita defende a existência de duas categorias de pessoas, os “cidadãos de bem” e os “bandidos” (às vezes chamados de comunistas, petistas, esquerdistas, maconheiros, vagabundos…) prometendo aos primeiros proteção e privilégios e, aos segundos, a prisão e a morte – de modo que o candidato não é nem tão patriota, honesto ou cristão como gosta de se afirmar, não sendo exagero chamá-lo de fascista.

Não se trata, portanto, de um ataque à pessoa do deputado de extrema-direita, mas sim da aversão ao que ele representa: um projeto de país injusto, excludente, antidemocrático e genocida.

Violência gera violência. Seja ela incitada em discursos, em ideologias, em apologias, seja em agressões físicas ou "verbais, direta ou indiretamente. Toda ação gera uma reação. Não se pode esperar paz quando se incita o caos. Não se pode esperar carinho quando se pratica o ódio. Uma péssima forma de fazer política: foram diversas as vezes em que, ao invés de oferecer uma proposta para enfrentar os problemas sociais, o deputado de extrema-direita e seus aliados destilaram ódio e discriminação contra mulheres, negros e homossexuais.

O que queremos é que o Brasil volte a crescer e a proporcionar qualidade de vida para seu povo, nós, trabalhadores e trabalhadoras!

Gente que tem nojo de povo, de gente, do brasileiro. São a escória deste país. A escória humana.

Ele não.








BIO


Thiago Muniz é colunista do blog "O Contemporâneo", dos sites Panorama TricolorEliane de Lacerda Mundial News FM.


Nenhum comentário:

Postar um comentário