Eles foram castigados impiedosamente. Perderam força regional e o ímpeto de reação.
Essa força nas urnas foi graças a um discurso contra a corrupção; o que soa como um extremismo reacionário hipócrita e mesmo assim uma parcela da sociedade comprou a ideia e se cegaram, o que chega a ser um perigo e maléfico.
Por um lado, esse extremismo fez com que as urnas elegessem candidatos inéditos e exóticos nas Assembléias Legislativas e para o Congresso Nacional. Por outro lado, o extremismo desacerbado com a cegueira fundamentalista faz com que boa parte deste eleitorado perca o bom senso, a capacidade de argumentar e eleva o seu nível de violência, principalmente na base da agressão física.
A desidratação política fará com que esses caciques se reinventem ou até desistam da carreira política.
Uma constatação; o resultado desta eleição afirma uma verdade muito clara: a doutrinação jamais ocorreu nas escolas, ocorre nas igrejas.
Como disse Darcy Ribeiro: "O Brasil, último país a acabar com a escravidão tem um perversidade intrínseca na sua herança, que torna a nossa classe dominante enferma de desigualdade, de descaso."
Enfim, muita água para rolar na política, muita discussão e intolerância está por vir, vide a característica destes neo-políticos. Agora a suástica nazista virou um dogma.
Muitas trevas e sangue estão por vir.
Onde será o reveillon de 2018 para 1964?
Thiago Muniz é colunista do blog "O Contemporâneo", dos sites Panorama Tricolor, Eliane de Lacerda e Mundial News FM.
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