Se você
gosta de um lugar pacato mas com muita tranquilidade e boa música, recomendo
que você vá a Conservatória.
Conservatória
é o sexto distrito do município de Valença, no estado do Rio de Janeiro. A 370
quilômetros de São Paulo, 142 quilômetros do Rio de Janeiro, 28 quilômetros de
Barra do Piraí e a 34 quilômetros da sede municipal.
O
distrito tem uma população de 4.182 habitantes, de acordo com o Censo 2010 do
IBGE.
Anteriormente
denominado Santo Antônio do Rio Bonito, situa-se em um vale da Serra do Rio
Bonito, com área aproximada de 240 km². Faz divisa com o estado de Minas
Gerais, com os distritos de Santa Isabel do Rio Preto, Parapeúna, Pentagna,
Valença (sede do município de mesmo nome) e com o município de Barra do Piraí.
Famoso
por suas serenatas, tradição conservada pelo turismo, e pela observação de
OVNIs na Serra da Beleza.
Conservatória
cresceu e prosperou durante o ciclo do café da economia brasileira, a partir do
século XIX. A cidade, hoje distrito do município de Valença, foi um importante
elo na produção e circulação do produto, abrigando mais de 100 fazendas que
plantavam o café e o escoavam pelo antigo caminho ferroviário que vinha das
Minas Gerais e ia para a Corte, na cidade do Rio de Janeiro, de onde seguia
para o porto e outras cidades do país.
O
primeiro registro da localidade data do final do século XVIII, a partir de um
relato de 1789, em que Conservatória era reserva dos índios Araris,
"elegantes e desembaraçados", segundo o naturista Saint Adolph, um
dos primeiros historiadores a registrar o fato.
Diversas
histórias justificam a origem do nome, sendo que a mais corriqueira diz que o
lugar era conhecido como "Conservatório dos índios", um lugar de
excelente clima e protegido por montanhas, onde os Araris se recolhiam para se
recuperar de doenças que dizimavam as tribos e local no qual resolveram se
instalar definitivamente.
Em 1826,
existiam cerca de 1.400 índios aldeados na reserva, vivendo felizes no lugar de
onde seriam exterminados pelos desbravadores colonialistas. Vestígios dos
Araris, como artefatos em cerâmica e algumas ossadas, já foram encontrados em
escavações feitas em diversos locais da região.
Segundo
Saint Adolphe, cientista botânico francês, os índios "Araris"
"eram quase" brancos, elegantes e desembaraçados e, ainda, segundo
Saint Hilaire, outro cientista francês que andou por estas plagas, "esses
índios, pela aparência, costumes e desenvoltura, deviam ser descententes dos
"Goitacás de Campos". E. Rugendas: "Os Araris eram, sem dúvida,
resultantes do cruzamento dos "Coropós" com os temíveis
"Goitacás" de Campos, que os venceram em batalha e os assimilaram.
Com a
colonização, o povoado ganhou inicialmente o nome de Santo Antônio do Rio
Bonito, em homenagem ao padroeiro da cidade e ao rio que atravessa a região.
Mas a tradição dos índios falou mais alto, e o nome Conservatória ficou marcado
para sempre.
A
prosperidade e riqueza vieram com a expansão da cultura do café, que utilizou
largamente o trabalho escravo. As centenárias construções da vila, em estilo
colonial, algumas do século XVIII, até hoje preservadas, evidenciam sua origem
e algumas, inclusive, ainda ostentam telhas de época, feitas na coxa dos
escravos. As ruas principais mantêm as pedras de pé-de-moleque originais da
construção.
O braço
escravo também está presente em outros monumentos da cidade, como a Ponte dos
Arcos - construída para dar passagem a um dos trechos da antiga Rede Mineira de
Viação, Conservatória-Santa Isabel do Rio Preto (e daí até Santa Rita de
Jacutinga, em Minas Gerais) -, exemplo histórico da engenharia da época, com
traços perfeitos e utilização de óleo de baleia nas ligas das pedras. Ou o
Túnel Que Chora - assim conhecido por conta das gotas vindas da nascente sobre ele,
com 100 metros de extensão, cavado na pedra bruta a mão pelos escravos e por
onde trafegava a Maria Fumaça.
A
prosperidade econômica do final do século XIX deu início a outra tradição na
vila: a das serenatas - a música cantada sob o sereno.
Um dos
grandes motivadores da tradição da música na cidade é o Museu da Seresta, que
tem acervo de músicas de serestas, criado pelos irmãos Joubert de Freitas e
José Borges Neto, já falecido, e reunindo os seresteiros às sextas-feiras e
sábados à noite, que de lá saem para cultivar o hábito, raramente quebrado, de
cantar pelas ruas da cidade.
Em 1998,
Conservatória comemorou 120 anos de serenatas. Conta a história que a tradição
nasceu com um romântico professor de música e tocador de violino, Andreas Schmidt,
que, em uma noite enluarada no silêncio do vilarejo, atraiu espectadores, e o
professor Andreas passou a ter como rotina tocar seu violino na praça, nas
noites estreladas.
Música e
grandes paixões sempre estiveram de mãos dadas em Conservatória e geraram
muitas histórias de amor. Certa vez, em 1938, Antonio Castello Branco, um
abastado fazendeiro de Santa Isabel, distrito vizinho, que vivia uma paixão não
correspondida por uma moça de Conservatória, resolveu demonstrar seu amor
conforme a tradição. Colocou seu piano de cauda em cima de um caminhão e
percorreu mais de 20 quilômetros em estrada de terra esburacada, só para tocar
e cantar sob a janela da amada. Consta que o gesto deu resultado, e a moça
aceitou o fazendeiro como esposo.
Conservatória
exprime uma das formas de reação contra as consequências da urbanização
acelerada, que caracteriza nossa etapa de desenvolvimento como país
capitalista, mantendo suas características bucólicas de arraial, pacata e
tranquila, cujos moradores de fala branda, afáveis e educados preservam seus
costumes e se reúnem, vez por outra, para manter a tradição das festas juninas,
da dança, da música, das quadrilhas, e das serestas que tornam seu pequeno
vilarejo um pólo de atração turística no estado do Rio de Janeiro.
O fim do
ciclo da agropecuária, nos anos 80, resultou na decadência da agricultura na
região, e de algumas das centenárias fazendas da região. Algumas estão
preservadas, outras mudaram sua atividade produtiva, mas a beleza do lugar, sua
deslumbrante paisagem, composta por vales e cachoeiras, as relíquias históricas
preservadas no tempo abriram outros caminhos de sucesso para Conservatória.
Um dos
símbolos da história do lugar que está logo na entrada na cidade: a antiga
"Maria Fumaça", da Rede Mineira de Viação, que puxava os vagões de
passageiros e também o trem com a produção de café, hoje estacionada em frente
à antiga Estação Ferroviária de Conservatória, atual rodoviária. A linha
ferroviária e a estação, inauguradas por D. Pedro II em 21 de novembro de 1883,
foram extintas após a instalação da indústria automobilística no Brasil e da
política de construção de rodovias para privilegiar o transporte rodoviário de
cargas, nos anos 1960. Por aquela ferrovia, o vilarejo se interligava com o Rio
e Minas, partindo de Barra do Piraí - município do qual Conservatória foi
distrito de 1943 a 1948, quando passou a pertencer a Valença - e chegando até
Baependi, após Santa Rita do Jacutinga, em Minas.
Com o fim
da ferrovia, Conservatória ficou isolada dos grandes centros. O acesso, por
Barra do Piraí, Santa Isabel, Valença ou São José do Turvo, era precário, por
estradas de terra, com cerca de 30 quilômetros, que muitas vezes ficavam
interditadas na época das chuvas. Nem mesmo essas dificuldades, no entanto,
afastaram os amantes das serestas e da cidade, que permaneceram fiéis à
tradição, frequentando e divulgando o lugar.
Nos anos
1980, teve início a pavimentação do trecho de estrada ligando Barra do Piraí à
Ipiabas, facilitando o trajeto até a cidade. Em 1998, finalmente, foi
inaugurada a pavimentação por asfalto do trecho de 15 quilômetros entre Ipiabas
e Conservatória, reforçando o desenvolvimento turístico da cidade e abrindo
novas perspectivas econômicas para a região.
Conservatória
sofre, como outras localidades do Estado do Rio de Janeiro, o problema do êxodo
rural. Mas esse fenômeno não lhe traz grande abatimento econômico devido ao
fluxo turístico, 90% do Rio de Janeiro e de São Paulo, atraído pela
tranquilidade bucólica.
A
história conta que, no período de 1860 a 1880, com o desenvolvimento de
Conservatória, devido às grandes lavouras de café e ao escoamento das produções
de Minas Gerais, a influência da côrte trouxe para a nossa Vila alguns
professores de música, principalmente de piano e violino, instrumentos que a
alta sociedade desfrutava àquela época. Daí, sabe-se que professores de música:
Venâncio da Rocha Lima Soares, Carlos Janin, Geth Jansen e Andréas Schimdt
ficaram famosos, principalmente este último, que era virtuoso no violino. Os
artistas da côrte vinham periodicamente a Conservatória fazer saraus, quando
alegravam as famílias dos nobres que habitavam estas paragens. Esses artistas,
em noites enluaradas se reuniam na Praça da Matriz, ao lado do chafariz, do
poste de luz a querosene e dos bancos da praça e faziam uma verdadeira serenata
aos fazendeiros, barões e suas famílias e o povo se postava à distância
assistindo e aplaudindo.
De 1880 a
1890, havia os tropeiros que traziam as cargas de café de Minas Gerais e que
cantavam suas modinhas acompanhados de violas e violões. Segundo o saudoso
Paulo Tapajós - que foi um grande compositor, cantor e seresteiro - os membros
da alta sociedade criaram a Moda, que era um mito de música clássica, do fado
português e da música crioula. Assim, o povo de classe mais pobre criou a
Modinha, que ficou sendo a música do povão, já estilizada como música
brasileira.
No
período de 1890 a 1900, a música popular brasileira era cantada e divulgada em
todo o país, sendo algumas, até mesmo, de autores desconhecidos e que se
tornaram de domínio público, como é o caso de Casinha Pequenina, destaque nas
serenatas de Conservatória.
De 1900 a
1910 - início do Novo Século - começaram as primeiras serenatas de rua em
Conservatória, principalmente em frente ao casarão (atualmente casa cedida para
a instalação da Casa de Cultura), que foi propriedade de João Ribeiro de
Carvalho, rico proprietário nesta localidade.
De 1910 a
1920, os seresteiros foram aparecendo e as serenatas repercutiam entre o povo
conservatoriense. As serenatas se incorporaram aos costumes do lugar. Novos
seresteiros desfilavam pelas ruas até alta madrugada cantando canções
sentimentais em frente às janelas das casas coloniais em homenagem as pessoas
queridas ou namoradas.
De 1920 a
1930 a serenata se tornou popular. Já havia os seresteiros tradicionais:
Cândido Barra, Florêncio, José Miguel (Indiça) e outros. Naquela época houve
uma fato pitoresco que ficou na história das serenatas de Conservatória. O
fazendeiro Antônio Castelo Branco colocou um piano num pequeno caminhão e fez
serenata para senhorita Lindóca, em frente a sua casa à rua Direita, atual rua
Luiz de Almeida Pinto. Esta serenata, ao som do piano, acordou toda a rua e foi
comentada por muito tempo.
Em 1938
aconteceu a chegada de dois jovens estudantes do Colégio Pedro II no Rio de
Janeiro, José Borges de Freitas Netto e Joubert Cortines de Freitas começaram a
frequentar Conservatória em suas férias. Chegaram de calças curtas, cheios de
ilusões e energia. Começaram a viver e sentir tudo que aqui existia e, sem
planejar coisa alguma, conseguiram, de maneira espontânea e simples, eternizar
as canções cantadas nas serenatas e cultivar o amor. Hoje, Conservatória é o
que é graças a eles e aos seresteiros que compreendem e levam para as ruas esse
amor que não tem limites.
É uma
constante a harmonia e o lirismo que acontecem nas vielas sonoras de
Conservatória.
Quando
aqui chegaram, José Borges e Joubert já encontraram alguns seresteiros, como:
Merito, Zezinho Barra, José Correa, Luiz Gonzaga Magalhães, Antônio Seabra,
Florência, Lenzi (flautista), José Mateus, irineu de Carvalho, Heitor Simões,
José Barra Sobrinho, Braz Luiz e os meninos Helvecio, Toninho Mautoni e Alberto
Palheta que, com suas vozes e instrumentos, já vinham mantendo a tradição da serenata.
As valsas
e canções do "Índio", como era chamado Cândido das Neves, um dos
maiores compositores da música romântica brasileira, já eram cantadas pelas
ruas, onde as noites eram mais bonitas, pois a iluminação elétrica insuficiente
as tornava mais claras com a luz do luar. A partir daí, com muita dedicação e
perseverança, começou a trajetória dos irmãos José Borges de Freitas Netto e
Joubert Cortines de Freitas.
Foi na
década de 50, com a partida do notável seresteiro Emérito Silva
("Merito"), que Joubert e José Borges assumiram, gradualmente, a
liderança da serenata. José Borges formou-se advogado e Joubert em professor de
matemática. Trabalharam nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Nessa época
as serenatas aconteciam apenas no período das férias escolares e nos feriados
prolongados, porém, diariamente.
Foi por
volta da década de 60, na residência de José Borges, na rua Oswaldo Fonseca,
que os amantes da boa música começaram a se reunir antes das serenatas e isso
formou um hábito e as lembranças e fotos antigas começaram a ser colocadas em
suas paredes, tornando-se o ponto de encontro dos seresteiros.
O povo
começou a chamar esse local de "Museu da Seresta" que surgiu por
acaso, não foi planejado, aconteceu. Nessa velha casa de apenas uma porta e
duas janelas, bem altas, construção antiga com seus beirais enormes, telhas
coloniais, é que se encontra todo um mundo de saudades e de recordações com um
completo documentário sobre as serenatas de Conservatória.
Velhos
discos, fotografias, recortes de jornais, livros, pinturas de vários artistas
sobre Conservatória, troféus, mensagens de carinho, formando um acervo
riquíssimo sobre músicas de serenatas. E a serenata foi se tornando cada vez
mais conhecida. As notícias nos jornais sobre o romantismo existente em
Conservatória aumentava sem parar. Novos seresteiros continuaram a despontar.
Na década
de 70 surgiu o projeto das plaquinhas de metal colocadas nas esquinas,
constando além do nome da música, o nome do compositor. O intuito era imortalizá-lo.
Era o início do projeto "em cada esquina uma canção", (frase esta
criada para sentir a opinião da população local com relação às plaquinhas),
idealizado pelos irmãos Freitas. Os moradores se interessaram e quiseram uma
plaquinha com o nome de sua música preferida fixada em suas residências. E cada
vez mais, num crescente constante, Conservatória passou a respirar música, amor
e poesia, tornando-se a "Vila das ruas Sonoras" e, o projeto inicial
"em cada esquina uma canção", transformou-se para "em toda casa
uma canção".
O
substancial número de turistas todos os finais de semana provocou modificações
na serenata, que evoluiu do canto à janela da amada, no silêncio da madrugada,
até a emocionante confraternização musical que acontece atualmente, pelas ruas
do centro urbano, nas noites de sextas e sábados e, mais recentemente, nas
manhãs de domingo.
Fiéis a
tradição, os "cantadores" e "violeiros" apresentam-se sem
qualquer ajuda de equipamento eletrônico, contando exclusivamente com a
participação dos visitantes, seja para acompanhar na cantoria, ou para fazer
silêncio, de forma que todos possam ouvir.
Ao
visitar Conservatória, descobre-se a diferença entre seresta e serenata: a
primeira refere-se ao canto em ambiente fechado, a segunda, ao canto sob o
sereno, à luz das estrelas e do luar. É a serenata que diferencia Conservatória
de qualquer outro lugar do país. No entanto, divulgações equivocadas,
referem-se a Conservatória como "Cidade das Serestas" quando o mais
correto seria "Cidade das Serestas e Serenatas", ou simplesmente
"Capital da Serenata", no dizer do jornalista Gianni Carta, em
publicação na Inglaterra.
A
tradicional serenata, realizada toda sexta-feira e sábado, partindo às 23h do
Museu do Seresteiro e seguindo noite adentro, é o elemento nuclear das atrações
musicais, que também incluem a Solarata (realizada nas manhãs de domingo) e as
serestas (canto em espaços fechados) realizados em diferentes hotéis e
pousadas.
Os
turistas são atraídos pela atmosfera romântico-musical das diferentes
apresentações, hospedando-se nos hotéis e pousadas para poderem acompanhá-las.
Geram, dessa forma fluxo de renda e consequente emprego de mão-de-obra local.
Conservatória conta atualmente com mais de 2 mil leitos para atender os
turistas, e esse fluxo exige uma qualificação maior de seus técnicos nas
fazendas, hotéis, pousadas e restaurantes.
Hoje em
dia, Conservatória tem um calendário anual de eventos e vida cultural bem
definida. Existe um certo fetiche pela época colonial, algumas lojas inclusive
vendem trajes de época, em boa parte porque algumas novelas de época globais
foram gravadas em Fazendas da região como a Florença. Pra uma cidade do
interior é surpreendente ter 3 museus, uma casa de cultura e um cinema
especializado em filmes da década de 50/60.
O que fazer em Conservatória?
Casa
da Cultura
– O casarão em estilo neoclássico preserva o patrimônio cultural e as tradições
de Conservatória e promove diversas exposições e festivais com artistas locais.
Museu
da Serenata
– A tradição da música cantada sob o sereno vem desde o século XIX e é
preservada por este museu. História de amores embalados pelas serenatas são
contos conhecidos por lá. Sextas e sábados, a partir das 23h, tem serenata
noite adentro.
Cachoeira
da Índia
– a pequena queda d’agua fica no Balneário Municipal João Raposo. Lá existe uma
escultura em bronze de Vilma Noel. A obra, que na verdade retrata uma entidade
marinha, é carinhosamente chamada de “Índia”.
Ponte
dos Arcos
– Na estrada que liga Conservatória a Santa Isabel do Rio Preto fica uma das
únicas pontes da antiga rota do café. Foi construída no final do século XIX por
escravos à maneira egípcia. Dizem que é assombrada.
Serra
da Beleza
– lugar perfeito para repousar e admirar a natureza ou se aventurar. O Pico de
Cavalo Russo tem 1.295 metros de altura e o Pico do Pires tem 1.300 meros. É
muito procurada por caçadores de OVNI’s.
Fazenda
Florença
– Volte ao passado visitando esta bela fazenda colonial. A construção é de 1852
e em seu interior você pode ver o mobiliário original que foi preservado. Lá
funciona hoje um hotel, mas também está aberta a visitação.
Cine
Centímetro
– Outro jeito de voltar ao passado é aproveitar a sessão de sábado que leva à
tela filmes antigos americanos dos anos 50 e 60. O cinema tem todo um charme
por ser uma réplica do extinto Cine Metro Tijuca da década de 1940 e expor
objetos originais dele.
Locomotiva
206 –
A antiga locomotiva de 1910, fabricada nos EUA, chegou a Conservatória em clima
de festa. Funcionou de até a década de 1940, quando foi substituída por um
modelo mais atual. Quase foi destruída, mas moradores locais a salvaram e
transformaram um monumento.
Vídeos
Conservatória:
Carnaval Antigo - Seresta na Praça (22/10/2016)
Conservatória:
Carnaval Antigo - Serenata na Praça (22/10/2016)
Conservatória:
Carnaval Antigo - Marchinhas na Praça (22/10/2016)
Conservatória,
pedacinho do céu (TV Brasil)
Tour por
Conservatória – RJ
BIO
Thiago
Muniz é colunista do blog "O Contemporâneo", do site Panorama Tricolor, do blog Eliane de Lacerda e do blog do Drummond. Apaixonado por
literatura e amante de Biografias. Caso queiram entrar em contato com ele,
basta mandarem um e-mail para: thwrestler@gmail.com. Siga o perfil no Twitter
em @thwrestler.
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