Mas a pergunta fica: E agora? O que vamos fazer com tudo que foi construído?
Há excelentes equipamentos esportivos prontos para o uso contínuo, temos 2 vertentes pra isso; mantém-se a estrutura para o legado de novos atletas e manutenção do alto rendimento dos atuais e; lobby para a demanda de competições nacionais e internacionais, o que chama público e renda.
Se a prefeitura não tiver braço (o que é mais provável) para manter essa estrutura, porque não abrir licitações para Parcerias Público Privadas para essas novas arenas? Usar a máquina privada em favor da cidade. Gerar novos eventos atrai mais público e mais empregos, e o turismo para a cidade agradecerá.
Sediar uma Olimpíada oferece duas enormes oportunidades a um país. A primeira é o efeito-holofote. Eventos globais colocam um país em evidência, podendo incrementar seu fluxo de comércio e de turismo de forma permanente, ao exporem potenciais negócios com os estrangeiros que talvez não fossem descobertos sem estes holofotes. Com as dificuldades econômicas e as incertezas políticas dos últimos anos, pouco aconteceu com a Copa do Mundo e menos ainda deve ocorrer com a Olimpíada.
O recado para os nossos governantes, banqueiros e empresários está dado: invistam no esporte.
BIO
Thiago Muniz tem 33 anos, colunista dos blogs "O Contemporâneo", do site Panorama Tricolor e do blog Eliane de Lacerda. Apaixonado por literatura e amante de Biografias. Caso queiram entrar em contato com ele, basta mandarem um e-mail para: thwrestler@gmail.com. Siga o perfil no Twitter em @thwrestler.
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