Um grupo, como se sabe, que tem como objetivo apenas servir a plutocracia, ao mercado financeiro e as grandes corporações industriais.
Mas, por outro lado, mais rápido do que se imaginava, toda essa gente está sendo desmascarada. Apesar da resistência do STF em mandar prender de vez Aécio Neves, o grande mentor de toda essa desfaçatez, só a sua desconstrução como político, a sua total desmoralização - que traz a reboque a também desmoralização de todos os seus seguidores, aqueles que batiam a mão no peito para dizer que queriam um novo Brasil, livre da corrupção - já é motivo de satisfação para os espíritos democratas. Temer, o traidor, também é um fantasma político, vagando na presidência sem qualquer respaldo, sem mais capacidade sequer de entregar as reformas da morte que prometeu.
Enquanto isso, as grandes vítimas desse processo, apesar de todas as tentativas de ligá-los a esquemas de corrupção, seguem andando de cabeça erguida, sem nenhuma prova, pelo menos por enquanto, que possa incriminá-los.
Desmoralizado também está o juiz Sérgio Moro que, além de ter dado mais um tiro no pé, mostrando-se conivente com a corrupção ao inocentar as esbanjadoras de dinheiro de propina Cláudia Cruz e Adriana Ancelmo, teve agora o baque de ver, esfregado em suas fuças, o documento que comprova, de uma vez por todas, que o triplex do Guarujá nunca poderia ter sido cedido pela OAS ao presidente Lula.
Léo Pinheiro simplesmente não tinha como ter dado o apartamento a Lula sem ter depositado o valor correspondente ao imóvel em uma conta da Caixa Econômica Federal, que é na realidade quem possui, desde 2010, os direitos econômicos e financeiros sobre o tal triplex. A revelação desmontou a denúncia do Ministério Público Federal, que sustentava, apenas com base na delação de Pinheiro, que Lula era o dono oculto do imóvel.
Pois ter resistido a esse processo de demonização do PT e dos seus principais líderes me custou algumas inimizades. Inimizades de pessoas que tinha em alta conta e que nunca imaginei que fossem tão intolerantes e reacionárias. Fui chamado de petista (como se isso fosse uma grande ofensa), de ingênuo, de defensor de corrupto, de escrevinhador de bobagens, etc.
Mas como sempre tive absoluta convicção de que estava do lado certo - ou seja, do lado da Justiça, da legalidade e da democracia - que jamais deixei de resistir, de argumentar e, assim, de evitar o confronto.
Confesso que todo esse processo me enriqueceu bastante. Pude conhecer melhor as pessoas e ver a diferença que existe entre o "gente boa" e o "cidadão". O só "gente boa" é aquele que, na hora H, se deixa levar pelo lugar comum, pelo o que o sistema determina, sem nada questionar, sem de nada desconfiar. O "cidadão", ao contrário, é aquele que resiste, que não se curva diante das unanimidades, que tem como norte o que é legal, no sentido mais amplo da palavra.
Era amigo de muito "gente boa". Não sei se sou mais. Andam encolhidos, envergonhados, ressentidos, como se tivesse feito algum mal a eles por sempre apontar as suas contradições que agora estão mais do que escancaradas. E ao invés de uma autocrítica, de um reconhecimento de que se enganaram, se fazem de desentendidos e fogem do debate.
Difícil ainda prever o que acontecerá no nosso país. No entanto, seja lá o que vier, acredito que saímos dessa fortalecidos. A vitória da oposição na votação do senado - simbolizada por este grande político que se chama Paulo Paim - fez o projeto da reforma trabalhista empacar e trouxe um alento para quem via seus direitos serem tomados sem dó nem piedade.
De toda maneira, já sabemos que a lata de lixo da história chegou rapidinho para os três personagens que, a meu ver, simbolizaram esse momento em que se tentou (e ainda tenta) jogar o Brasil nas trevas: Sérgio Moro, Michel Temer e Aécio Neves. E Cunha, Cabral & Cia? Estes, embora também nefastos, são apenas coadjuvantes.
Mas, por outro lado, mais rápido do que se imaginava, toda essa gente está sendo desmascarada. Apesar da resistência do STF em mandar prender de vez Aécio Neves, o grande mentor de toda essa desfaçatez, só a sua desconstrução como político, a sua total desmoralização - que traz a reboque a também desmoralização de todos os seus seguidores, aqueles que batiam a mão no peito para dizer que queriam um novo Brasil, livre da corrupção - já é motivo de satisfação para os espíritos democratas. Temer, o traidor, também é um fantasma político, vagando na presidência sem qualquer respaldo, sem mais capacidade sequer de entregar as reformas da morte que prometeu.
Enquanto isso, as grandes vítimas desse processo, apesar de todas as tentativas de ligá-los a esquemas de corrupção, seguem andando de cabeça erguida, sem nenhuma prova, pelo menos por enquanto, que possa incriminá-los.
Desmoralizado também está o juiz Sérgio Moro que, além de ter dado mais um tiro no pé, mostrando-se conivente com a corrupção ao inocentar as esbanjadoras de dinheiro de propina Cláudia Cruz e Adriana Ancelmo, teve agora o baque de ver, esfregado em suas fuças, o documento que comprova, de uma vez por todas, que o triplex do Guarujá nunca poderia ter sido cedido pela OAS ao presidente Lula.
Léo Pinheiro simplesmente não tinha como ter dado o apartamento a Lula sem ter depositado o valor correspondente ao imóvel em uma conta da Caixa Econômica Federal, que é na realidade quem possui, desde 2010, os direitos econômicos e financeiros sobre o tal triplex. A revelação desmontou a denúncia do Ministério Público Federal, que sustentava, apenas com base na delação de Pinheiro, que Lula era o dono oculto do imóvel.
Pois ter resistido a esse processo de demonização do PT e dos seus principais líderes me custou algumas inimizades. Inimizades de pessoas que tinha em alta conta e que nunca imaginei que fossem tão intolerantes e reacionárias. Fui chamado de petista (como se isso fosse uma grande ofensa), de ingênuo, de defensor de corrupto, de escrevinhador de bobagens, etc.
Mas como sempre tive absoluta convicção de que estava do lado certo - ou seja, do lado da Justiça, da legalidade e da democracia - que jamais deixei de resistir, de argumentar e, assim, de evitar o confronto.
Confesso que todo esse processo me enriqueceu bastante. Pude conhecer melhor as pessoas e ver a diferença que existe entre o "gente boa" e o "cidadão". O só "gente boa" é aquele que, na hora H, se deixa levar pelo lugar comum, pelo o que o sistema determina, sem nada questionar, sem de nada desconfiar. O "cidadão", ao contrário, é aquele que resiste, que não se curva diante das unanimidades, que tem como norte o que é legal, no sentido mais amplo da palavra.
Era amigo de muito "gente boa". Não sei se sou mais. Andam encolhidos, envergonhados, ressentidos, como se tivesse feito algum mal a eles por sempre apontar as suas contradições que agora estão mais do que escancaradas. E ao invés de uma autocrítica, de um reconhecimento de que se enganaram, se fazem de desentendidos e fogem do debate.
Embora lamente, acho graça. Não deixa de ser divertido ver toda aquela empáfia de dono da verdade, de arauto da moralidade, reduzida a pó.
Difícil ainda prever o que acontecerá no nosso país. No entanto, seja lá o que vier, acredito que saímos dessa fortalecidos. A vitória da oposição na votação do senado - simbolizada por este grande político que se chama Paulo Paim - fez o projeto da reforma trabalhista empacar e trouxe um alento para quem via seus direitos serem tomados sem dó nem piedade.
De toda maneira, já sabemos que a lata de lixo da história chegou rapidinho para os três personagens que, a meu ver, simbolizaram esse momento em que se tentou (e ainda tenta) jogar o Brasil nas trevas: Sérgio Moro, Michel Temer e Aécio Neves. E Cunha, Cabral & Cia? Estes, embora também nefastos, são apenas coadjuvantes.
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